Diario Economico
A escolha de Sofia
Banco Central e governo federal voltam a divergir sobre a política monetário. BC vê risco de alta da inflação já o gverno enxerga amarras ao desenvolviento
Por: Pedro Ivo Bernardes
Publicado em: 19/09/2024 12:43 | Atualizado em: 22/09/2024 13:11
Sede do Banco Central do Brasil (Leonardo Sá/Agência Senado) |
As previsões para a Super-Quarta foram confirmadas. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) reduziu a taxa de juros em 0,5 ponto percentual. Pouco depois, o Banco Central do Brasil elevou a Taxa Selic em 0,25%. Aqui no Brasil, antes do anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom), a equipe monetária do governo Lula e os integrantes do BC voltaram a divergir. De um lado, o governo alega que o aumento dos juros trava a economia. Do outro, o BC afirma que a inflação no teto da meta exige a elevação, mesmo que moderada…
Mas quem tem razão? Parece contraditório, mas os dois lados têm suas razões. Se por um lado a economia brasileira vem surpreendendo e crescendo na casa de 3% e, consequentemente, gerando mais empregos, por outro esse crescimento, a criação de empregos e os programas sociais vem gerando aumento de demanda e pressionando a inflação, seguindo a lei da oferta e da procura. O BC cumpre o seu papel de sinalizar ao mercado financeiro nacional e internacional o seu compromisso com a austeridade fiscal e com as metas de inflação. Já o governo sente-se boicotado pelo BC porque com a alta dos juros, os empresários hesitam em em fazer novos investimentos, o que repercute nos resultados da economia e na geração de empregos.
Há ainda o componente da dívida interna, que é sensível à Selic, já que muitos papeis do Tesouro são remunerados pela taxa e essa elevação de 0,25 pp significa um aumento de R$ 12 bilhões na dívida pública. Mesmo que essa alta não comprometa o resultado primário (indicador da saúde fiscal de um governo), ele exige o corte de despesas em igual montante para fazer juz ao aumento, que se não for feito coloca a austeridade fiscal em xeque. Os dois lados da balança se retroalimentam e priorizar um ou outro é uma verdadeira “Escolha de Sofia”.
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