Quem compra compulsivamente, estoura o orçamento repetidamente, sente um desejo incontrolável de gastar e depois se culpa por causa disto, pode sofrer de oniomania, um mal que vicia tanto quanto o álcool, tabaco ou drogas.
É um transtorno que atinge cerca de 3% das pessoas ao redor do mundo, sendo identificado com maior frequência em mulheres. O nome vem do grego: oné (comprar) mania (loucura).
O oneomaníaco vê nas compras uma forma de suprir carências, diminuir o desconforto físico ou psicológico. Para ele, o que excita é a ação e não o objeto adquirido. Ocorre, muitas vezes, em jovens que conseguiram a independência econômica.
O ato compulsivo pode estar relacionado à necessidade de preencher um vazio emocional, pois ao comprar objetos materiais, surge uma sensação de contentamento.
Contudo, a satisfação da compra não é duradoura. Assim, em um curto período, outra é feita, para aliviar a constante angústia inexplicável. Logo após a aquisição impulsiva, vem o arrependimento.
Alguns dos sinais de oneomania:
• Adquirir itens desnecessários, muitas vezes repetidos;
• Descontar tristezas e frustrações nas compras;
• Contrair dívidas que superam o valor que pode pagar;
• Fazer empréstimos para cobrir gastos com cartões de créditos e cheques especiais;
• Mentir, omitir e esconder os gastos excessivos e também as dívidas.
• Brigar com familiares e se desgastar nas relações sociais por conta dos gastos excessivos;
• Afastamento social.
A oniomania tem cura. É um transtorno que demora a ser identificado. Assim, a busca por ajuda médica muitas vezes ocorre somente quando o vício já acarretou vários problemas.
O tratamento é feito com medicação, terapia e aconselhamento sobre compras.
O objetivo não é a abstinência completa , mas o controle do comportamento, que em situações normais obedece à seguinte sequência de etapas: avaliação da necessidade; avaliação das possibilidades; pesquisa de preços e condições de pagamento; consulta a terceiros; negociação; deliberação; comprar o que foi programado.
Pela 1ª vez, mulheres serão 55% da delegação do Brasil nas Olimpíadas
A delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Paris 2024 contará com 277 atletas em 39 modalidades, sendo que o Time Brasil terá maioria feminina pela primeira vez na história. Serão 153 mulheres, o que representa 55% do total — em Tóquio 2020 eram 47%.
Em Paris, o Time Brasil terá a terceira maior delegação da história, atrás apenas da delegação do Rio-2016 e Tóquio 2020 e empatada com Pequim 2008.
O maior número de vagas em esportes coletivos foi determinante para que as mulheres fossem maioria. Elas conseguiram vagas no futebol, vôlei, handebol e rugby, enquanto os homens conquistaram seus lugares apenas no vôlei e no basquete.
Para eleitores, participação de mulheres e negros nas câmaras municipais é insuficiente
A pesquisa do Datafolha revelou que a maioria dos eleitores em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife considera que o número de mulheres e negros nas Câmaras Municipais é insuficiente. O levantamento, realizado entre os dias 2 e 4 de julho de 2024.
Em São Paulo, 74% dos entrevistados acreditam que a quantidade atual de vereadoras é menor do que deveria ser. Percentuais semelhantes foram observados no Rio de Janeiro (70%), Belo Horizonte (65%) e Recife (67%).
A falta de representatividade dos negros é percebida de forma quase idêntica. Apesar dessa percepção, aproximadamente oito em cada dez eleitores afirmam que o gênero e a cor de um candidato não influenciam sua escolha para prefeito ou prefeita nas próximas eleições municipais, com primeiro turno marcado para 6 de outubro.
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