COLUNA

Mulheres da geração Z e o desejo por homens à moda antiga

As mulheres da geração Z (Gen Z) surpreendem ao mostrar um forte desejo por homens que encarnam características tradicionais

Publicado em: 24/09/2024 08:57

As mulheres da geração Z (Gen Z), nascidas entre 1997 e 2012, hoje entre 12 a 27 anos, conhecidas por sua conectividade digital e abertura para novas ideias, surpreendem ao mostrar um forte desejo por homens que encarnam características tradicionais.           

 

Estudos recentes indicam que, apesar de terem crescido em uma era de igualdade de gênero e de movimentos como o feminismo moderno, muitas jovens dessa geração, as zoomers, buscam parceiros que exibam traços que poderiam ser considerados antiquados, como cavalheirismo, segurança financeira e comando.               

 

De acordo com uma pesquisa da YouGov de 2023, cerca de 59% das mulheres da Gen Z dizem preferir parceiros que demonstrem características de proteção e liderança. O estudo do Pew Research Center revelou que 65% das jovens entre 18 e 25 anos, ainda valorizam homens que tomam a iniciativa em relacionamentos românticos, como pagar a conta em encontros ou propor compromissos sérios.              

 

Especialistas acreditam que essa preferência se deve a uma reação ao ambiente contemporâneo, onde as mulheres da geração Z têm mais liberdade e poder. O desejo por uma figura masculina tradicional poderia ser uma busca subconsciente por estabilidade, em um mundo cada vez mais incerto. A procura por autonomia, aliada à preferência por homens que representem anteparo e firmeza, indica que muitas mulheres anseiam por um novo equilíbrio em suas relações.            

 

Essa tendência mostra que, mesmo em tempos de mudança, certas expectativas tradicionais permanecem relevantes. Assim, para muitas jovens, homens que agem à moda antiga, ainda são vistos como símbolos de segurança e confiança.

 

 

 

Aprovado no Senado o projeto de lei que aumenta para 40 anos a pena do feminicídio.                   

 

Foi aprovado no Senado e encaminhado para a sanção do presidente da república, o projeto de lei da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), que visa endurecer as penalidades para o crime de feminicídio no Brasil. O projeto propõe o aumento da pena máxima para 40 anos de reclusão, além de prever sanções mais severas, como a restrição de benefícios penais, que poderiam reduzir o tempo de prisão dos condenados.            

 

A medida é uma resposta ao crescente número de casos de feminicídio no país, que, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, ultrapassou 1.400 vítimas em 2023. O aumento da pena pretende garantir que crimes dessa natureza sejam tratados com a gravidade que merecem, promovendo não apenas a punição, mas também a prevenção de novos casos.             

 

Além do aumento da pena, o projeto estabelece a impossibilidade de progressão de regime, saídas temporárias ou redução de pena por bom comportamento para os condenados por feminicídio. A ideia é recrudescer o cumprimento da pena e oferecer maior justiça às vítimas e suas famílias.           

 

Enquanto defensores do projeto celebram a medida como um avanço necessário no combate à violência de gênero, alguns especialistas apontam que o aumento das penas precisa ser complementado por políticas de prevenção e apoio às vítimas, como a criação de mais abrigos e programas de proteção.

 

 

 

Estudo alerta para os efeitos do uso da internet no bem-estar mental

 

O uso excessivo da internet, especialmente entre os jovens, tem chamado a atenção de especialistas de saúde mental, que apontam uma relação preocupante entre o tempo online e o impacto negativo no bem-estar emocional. Um estudo recente da American Psychological Association revelou que o uso intenso de redes sociais está diretamente associado a sentimentos de isolamento, tristeza profunda e falta de perspectiva entre adolescentes e jovens adultos.            

 

O estudo, que analisou o comportamento de 3.500 jovens entre 15 e 24 anos, descobriu que 45% dos entrevistados que passavam mais de cinco horas diárias nas redes sociais, relataram sintomas de angústia mental severa. Essa conexão se torna ainda mais crítica quando os jovens utilizam plataformas onde a comparação social, o cyberbullying e a exposição a conteúdos que distorcem a realidade são constantes. O estudo reforça que a vigilância sobre o uso da internet e o estímulo a atividades offline, como interações pessoais e exercícios físicos, podem ser fatores protetores importantes.              

 

Plataformas como o Instagram, TikTok e outras redes têm começado a implementar ferramentas para incentivar o uso consciente e limitar o tempo de tela, mas os especialistas alertam que a mudança precisa começar no ambiente familiar. É fundamental promover conversas abertas sobre os perigos do uso excessivo e sobre a importância do equilíbrio entre o digital e o real.