PSICULTUTRA
Embrapa lança livro com dicas valiosas para criar peixes ornamentais; baixe de graça
Publicado em: 23/08/2021 17:53
Setor cresce no Brasil desde os anos 1990 e vem sendo acompanhado pela profissionalização dos piscicultores. Foto: Fabrício Rezende |
Uma atividade que caiu no gosto do brasileiro há um bom tempo, mas sobre a qual ainda não existiam muitas informações técnicas organizadas e sistematizadas. De forma genérica, assim pode ser citada a piscicultura ornamental no país. Para começar a mudar esse cenário, a Embrapa está lançando o primeiro volume do livro Peixes Ornamentais no Brasil. Dessa vez, o foco é em mercado, legislação, sistemas de produção e sanidade. A publicação pode ser baixada gratuitamente neste link.
Os editores técnicos são os pesquisadores Fabrício Rezende, da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO), e Rodrigo Fujimoto, da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE). “Com apoio de especialistas de renome nacional, traçamos a meta de elaborar um material técnico organizado que trouxesse experiências práticas de forma abrangente para atender a uma demanda recorrente do setor de peixes ornamentais e aquariofilia. A publicação em formato de e-book gratuito foi pensada para dar maior capilaridade e facilitar o acesso aos potenciais empreendedores, técnicos e interessados na temática a partir de um clique”, contextualiza Fabrício.
Em 2016, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou levantamento sobre a população de pets no Brasil e no mundo. Os dados referem-se a 2014 e indicam que, no país, eram 18 milhões de peixes nesse segmento. Atrás de gatos, com 22,1 milhões; aves, com 37,2 milhões; e cães, com 52,2 milhões de animais. Naquele ano, no mundo haviam 655,8 milhões de peixes no segmento de pets, sendo a espécie mais criada como animal de estimação. No Brasil, o principal polo de piscicultura ornamental é a Zona da Mata mineira.
Fabrício traça o seguinte panorama: “o setor de peixes ornamentais e aquariofilia vem crescendo no Brasil desde os anos 1990 e vem sendo acompanhado pela profissionalização dos piscicultores que utilizam técnicas cada vez mais eficientes e incrementam qualidade ao peixe comercializado”. Segundo ele, “os piscicultores com maior experiência e tecnificação dos sistemas de produção conseguem disponibilizar novidades ao mercado de aquariofilia a custos cada vez mais competitivos. A atividade exige piscicultores com forte senso de observação, que por terem espírito de empreendedor conseguem, de forma empírica, aprimorar as técnicas produtivas e realizar a seleção de padrões interessantes para o mercado”.
O livro que está sendo lançado tem 300 páginas e divide-se em quatro capítulos: O comércio de organismos aquáticos ornamentais; Legislação brasileira aplicada à aquicultura e comercialização; Sistemas e infraestrutura de produção; Sanidade. Ao todo, são 18 autores de diversas instituições, como universidades do Brasil e do exterior e representantes do setor privado.
Com edição do pesquisador Rodrigo Fujimoto, o capítulo sobre sanidade tem a participação de Marcos Tavares-Dias, Fabiana Pilarski, Patricia Oliveira Maciel, Katina Roumbedakis, Mauri%u0301cio Laterc%u0327a Martins e Pedro Henrique de Oliveira Viadanna e traz ampla caracterização das principais doenças que causam impactos relevantes na produção de peixes ornamentais no Brasil.
De acordo com os autores, a maioria das doenc%u0327as decorre do desequili%u0301brio da relac%u0327a%u0303o hospedeiro-pato%u0301geno-ambiente. Mas nem sempre essas enfermidades sa%u0303o causadas diretamente por um agente patoge%u0302nico, como um parasito, bacte%u0301ria, vi%u0301rus ou fungo, e sim pelas condic%u0327o%u0303es inadequadas de manejo, qualidade da a%u0301gua, gene%u0301tica dos peixes, entre outros fatores.
Rodrigo destaca que a intensificac%u0327a%u0303o dos sistemas de criac%u0327a%u0303o, a busca por maior produtividade, o despreparo de algumas lojas de aquariofilia na manutenc%u0327a%u0303o dos peixes e a inexperie%u0302ncia dos consumidores ocasionam surtos de enfermidades, prejudicando o setor em toda a cadeia produtiva.
O capítulo apresenta os principais comportamentos dos peixes ornamentais e doenc%u0327as infecciosas que os acometem, com descric%u0327a%u0303o dos seus sinais cli%u0301nicos, sua profilaxia e seu tratamento. Os especialistas ressaltam que a prevenc%u0327a%u0303o e%u0301 imprescindi%u0301vel nos sistemas de produc%u0327a%u0303o, visando a%u0300 melhora do manejo, a%u0300 nutric%u0327a%u0303o, ao transporte dos peixes, a%u0300 qualidade de a%u0301gua, ao monitoramento da sau%u0301de e ao controle de pato%u0301genos. Assim, o piscicultor deve estar atento a%u0300s medidas profila%u0301ticas da criac%u0327a%u0303o, além da aclimatação, quarentena e medidas terapêuticas.
Os editores técnicos são os pesquisadores Fabrício Rezende, da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas, TO), e Rodrigo Fujimoto, da Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju, SE). “Com apoio de especialistas de renome nacional, traçamos a meta de elaborar um material técnico organizado que trouxesse experiências práticas de forma abrangente para atender a uma demanda recorrente do setor de peixes ornamentais e aquariofilia. A publicação em formato de e-book gratuito foi pensada para dar maior capilaridade e facilitar o acesso aos potenciais empreendedores, técnicos e interessados na temática a partir de um clique”, contextualiza Fabrício.
Em 2016, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou levantamento sobre a população de pets no Brasil e no mundo. Os dados referem-se a 2014 e indicam que, no país, eram 18 milhões de peixes nesse segmento. Atrás de gatos, com 22,1 milhões; aves, com 37,2 milhões; e cães, com 52,2 milhões de animais. Naquele ano, no mundo haviam 655,8 milhões de peixes no segmento de pets, sendo a espécie mais criada como animal de estimação. No Brasil, o principal polo de piscicultura ornamental é a Zona da Mata mineira.
Fabrício traça o seguinte panorama: “o setor de peixes ornamentais e aquariofilia vem crescendo no Brasil desde os anos 1990 e vem sendo acompanhado pela profissionalização dos piscicultores que utilizam técnicas cada vez mais eficientes e incrementam qualidade ao peixe comercializado”. Segundo ele, “os piscicultores com maior experiência e tecnificação dos sistemas de produção conseguem disponibilizar novidades ao mercado de aquariofilia a custos cada vez mais competitivos. A atividade exige piscicultores com forte senso de observação, que por terem espírito de empreendedor conseguem, de forma empírica, aprimorar as técnicas produtivas e realizar a seleção de padrões interessantes para o mercado”.
O livro que está sendo lançado tem 300 páginas e divide-se em quatro capítulos: O comércio de organismos aquáticos ornamentais; Legislação brasileira aplicada à aquicultura e comercialização; Sistemas e infraestrutura de produção; Sanidade. Ao todo, são 18 autores de diversas instituições, como universidades do Brasil e do exterior e representantes do setor privado.
Com edição do pesquisador Rodrigo Fujimoto, o capítulo sobre sanidade tem a participação de Marcos Tavares-Dias, Fabiana Pilarski, Patricia Oliveira Maciel, Katina Roumbedakis, Mauri%u0301cio Laterc%u0327a Martins e Pedro Henrique de Oliveira Viadanna e traz ampla caracterização das principais doenças que causam impactos relevantes na produção de peixes ornamentais no Brasil.
De acordo com os autores, a maioria das doenc%u0327as decorre do desequili%u0301brio da relac%u0327a%u0303o hospedeiro-pato%u0301geno-ambiente. Mas nem sempre essas enfermidades sa%u0303o causadas diretamente por um agente patoge%u0302nico, como um parasito, bacte%u0301ria, vi%u0301rus ou fungo, e sim pelas condic%u0327o%u0303es inadequadas de manejo, qualidade da a%u0301gua, gene%u0301tica dos peixes, entre outros fatores.
Rodrigo destaca que a intensificac%u0327a%u0303o dos sistemas de criac%u0327a%u0303o, a busca por maior produtividade, o despreparo de algumas lojas de aquariofilia na manutenc%u0327a%u0303o dos peixes e a inexperie%u0302ncia dos consumidores ocasionam surtos de enfermidades, prejudicando o setor em toda a cadeia produtiva.
O capítulo apresenta os principais comportamentos dos peixes ornamentais e doenc%u0327as infecciosas que os acometem, com descric%u0327a%u0303o dos seus sinais cli%u0301nicos, sua profilaxia e seu tratamento. Os especialistas ressaltam que a prevenc%u0327a%u0303o e%u0301 imprescindi%u0301vel nos sistemas de produc%u0327a%u0303o, visando a%u0300 melhora do manejo, a%u0300 nutric%u0327a%u0303o, ao transporte dos peixes, a%u0300 qualidade de a%u0301gua, ao monitoramento da sau%u0301de e ao controle de pato%u0301genos. Assim, o piscicultor deve estar atento a%u0300s medidas profila%u0301ticas da criac%u0327a%u0303o, além da aclimatação, quarentena e medidas terapêuticas.
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