Brasil

Governadores do NE demonstram preocupação com saída de médicos cubanos

Os governantes assinaram um documento a ser entregue a Bolsonaro com pedidos de melhorias para a a população da região, e entre as preocupações relatadas está a continuidade do Mais Médicos

Os governadores do Nordeste assinaram um documento a ser entregue ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) com pedidos de melhoria para a região. De acordo com o texto, é necessária a retomada "urgente" de obras federais na região para o crescimento e geração de empregos. "Com especial destaque para obras rodoviárias, de segurança hídrica e habitacionais", citou o documento.

No último ponto, os governadores ressaltaram que há uma "preocupação" com o vazio assistencial com a diminuição do contingente de profissionais do programa Mais Médicos, "sendo fundamental a imediata recomposição e ampliação".

O relatório tem seis pontos de prioridades. Além das obras, pedem um "pacto nacional para segurança pública". Na avaliação dos governadores, o governo federal precisa assumir a coordenação e a execução de "ações concretas" no combate à criminalidade interestadual.

Também citam a necessidade de "viabilização de fontes financeiras" para reequilibro das contas dos estados e municípios. "Nesse sentido, importante pautar a reforma tributária que corrija distorções, como a tributação de bancos e de rendas do capital", diz o documento. Na mesma linha, os governadores defendem que é preciso desbloqueio das operações de crédito para o pagamento de precatórios judiciais e investimentos.

O documento foi assinado por governadores em exercício e eleitos. Entre os eleitos, assinaram Camilo Santana (PT-CE), Paulo Câmara (PSB-PE), Belivado Chagas (PSD-SE), Wellington Dias (PT-PI), Flavio Dino (PC do BC-MA), Rui Costa (PT-Ba), João Azevedo (PSB-PB) e Fátima Bezerra (PT-RN). O vice-governador Luciano Barbosa (MDB) assimou em nome de Alagoas.

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