BARRA DA TIJUCA

Médicos mortos no Rio de Janeiro: vídeo mostra momento do assassinato

Vídeo de câmera de segurança capturou o assassinato. Um dos médicos mortos era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP)

Publicado em: 05/10/2023 08:57 | Atualizado em: 05/10/2023 11:31

 (Reprodução/Metrópoles)
Reprodução/Metrópoles
Três médicos foram mortos a tiros no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (05/10). Um deles era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Segundo a Polícia Militar, os profissionais estavam em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade, quando homens em um carro pararam no local e dispararam contra as vítimas. Foram cerca de 20 tiros em 20 segundos.

O crime foi registrado por câmera de segurança. Nas imagens, é possível perceber que um dos homens armados volta rapidamente ao quiosque para verificar se todos haviam sido atingidos.  
  
 
MÉDICOS ASSASSINADOS NO RIO DE JANEIRO  
 
Os médicos mortos foram identificados como Marcos de Andrade Corsato, Diego Ralf de Souza Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de cirurgia ortopédica.
 
Diego Bomfim é irmão da deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e cunhado do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). 
 
Um quarto médico ficou ferido no ataque a tiros e foi levado para um hospital do Rio. A Secretaria Municipal de Saúde informou que seu estado de saúde é estável. 
 
 
PF ACOMPANHARÁ INVESTIGAÇÃO
 
O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que a Polícia Federal (PF) fará diligências para investigar a "execução". Pela rede social X (antigo Twitter), Dino disse que conversou com o governador fluminense, Cláudio Castro.
 
"Polícia Civil já realizando diligências investigatórias. Polícia Federal também. Secretário Executivo do MJ, Ricardo Cappelli, irá ao Rio e reunirá com a direção da PF e com o governo do Estado. Eu estou indo para a Bahia, reforçar ações lá. Reitero a minha solidariedade aos familiares de todas as vítimas", disse Dino.
 
Por determinação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a Polícia Civil paulista enviará equipes do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa e do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) ao Rio de Janeiro para auxiliar nas investigações.
 
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, também se manifestou por suas redes sociais, dizendo que recebeu a notícia da execução dos médicos "com grande tristeza e indignação". 
 
O governador do Rio de Janeiro escreveu em suas redes que determinou ao secretário de Polícia Civil o emprego de "todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro".
 
"Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flavio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações. Vamos unir forças para chegar à motivação e aos autores. Esse crime não ficará impune!" 

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