Brasil

Ato na escadaria da Alepe marca os seis anos dos assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes

Manifestação aconteceu nesta quinta (14) e contou com a particpação de grupos de mulheres

Mulheres participaram de ato que lembrou Marielle Franco, no Recife

A ideia foi cobrar celeridade das investigações para descobrir o mandante do crime.
 
A deputada Dani Portela (Psol) disse que  o dia 14 de março virou um dia de luta e de combate ao feminicídio no Brasil.
 
"Será sempre lembrado como um dia em que tentaram não apenas silenciar Marielle, mas silenciar tantas mulheres negras e periféricas que lutam para mudar esta fotografia do poder e a forma de fazer política. O assassinato de Marielle foi uma tentativa de nos enterrar, mas não sabiam que éramos sementes. Somos milhares de sementes espalhadas pelo país construindo uma luta que é antirracista, feminista, anticapitalista, anti LBGTfóbica e popular. Seguimos em luta por justiça e pedindo a condenação inclusive de quem matou Marielle, pois até hoje não há ninguém respondendo por esse crime! E nós exigimos respostas", disse a deputada.

No País

Um ato em frente à Câmara dos Vereadores, na Cinelândia, no Centro da cidade do Rio de Janeiro, lembrou os seis anos dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. 

Os manifestantes, liderados pela viúva de Marielle, atualmente vereadora Mônica Benício (PSOL), pediram Justiça.

Marielle e seu motorista foram assassinados na noite de 14 de março de 2018, quando o carro onde estavam foi fuzilado, no bairro do Estácio, na região central da cidade. 

Dois acusados dos homicídios, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio Queiroz, foram presos em março de 2019, um ano depois do crime. 

Lessa é suspeito de ter efetuado os disparos e Queiroz, de conduzir o carro usado no assassinato.

Um terceiro homem, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, foi preso no ano passado, depois de uma delação premiada de Queiroz, que o apontou como responsável por monitorar as movimentações de Marielle. 

Em janeiro deste ano, Edilson Barbosa dos Santos foi preso, suspeito de ajudar a se desfazer do carro usado no crime. Outros suspeitos foram mortos no decorrer do inquérito policial.

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