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Brasileiro que matou e concretou empresário japonês para a Yakuza é preso

Alexandre Miura chegou a ser condenado pela morte de um empresário em 2001

Alexandre Hideaki Miura recebeu a pena de 30 anos de prisão em regime fechado

Alexandre Hideaki Miura, condenado no Japão pela morte de um empresário em 2001, foi preso na Cidade Kemel, em São Paulo, na manhã deste domingo (10).

 

Miura é associado à Yakuza, maior máfia do Japão. Alexandre Miura, preso pela Polícia Militar na manhã deste domingo, em São Paulo, era associado à Yakuza e chegou a ser condenado pela morte de um empresário em 2001, na cidade de Nagoya, no Japão.

 

Homem responde na Justiça desde 2017. Aos policiais, Miura teria dito que foi indiciado e responde pelos crimes cometidos no Japão desde 2017. Ele foi preso nesse ano de maneira preventiva, mas solto em 2020. Em 2022, a Justiça Federal o condenou a 30 anos de prisão pelos seus crimes, e ele era fugitivo desde então.

 

 

Empresário foi sequestrado, morto e cimentado 

 

Miura participou de crimes relacionados à máfia japonesa. Segundo o Ministério Público Federal, Miura e outros seis homens foram responsáveis pelo sequestro, assassinato e ocultação do cadáver do empresário Harumi Inagaki. Sua companheira, Takako Katada, também foi alvo de agressões.

 

Plano dos criminosos falhou. O plano dos homens era sequestrar Inagaki e conseguir dinheiro através do resgate dele. Entretanto, no momento do sequestro, o empresário reagiu e um dos criminosos o matou com dois tiros. Do corpo do empresário, levaram 1,6 milhão de ienes (R$ 54 mil) e pediram mais 50 milhões de ienes (R$ 1,7 milhão) como resgate à namorada de Inagaki, que ainda não sabia de sua morte.

 

Corpo foi cimentado e jogado em rio. Depois que o empresário morreu, Miura e os outros criminosos cimentaram seu corpo e o jogaram em um trecho profundo do rio Uso. Mais tarde, a polícia descobriu também o envolvimento de Inagaki com a Yakuza.

 

Miura "sabia de todos os detalhes", dizem procuradores. Segundo o MPF, o brasileiro "sabia de todos os detalhes do sequestro, tais como o emprego de arma de fogo, e assumiram, desde o início, o risco pela eventual morte da vítima ou de terceiro". Vinte dias após o crime, ele fugiu para o Brasil, onde foi preso.

 

 

Confira as informações no Estado de Minas.  

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