QUEIMADAS

Pantanal teve 15% de seu território consumido pelo fogo desde o início do ano

Dado da Universidade Federal do Rio de Janeiro apontou que, até o momento, 2.356.800 hectares foram queimados na região

Publicado em: 29/08/2024 17:33 | Atualizado em: 29/08/2024 17:33



O último boletim do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, divulgado em 20 de agosto, informou que 959 profissionais estão atuando no combate aos incêndios, com o apoio de 18 aeronaves (foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP)
O último boletim do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, divulgado em 20 de agosto, informou que 959 profissionais estão atuando no combate aos incêndios, com o apoio de 18 aeronaves (foto: PABLO PORCIUNCULA / AFP)

O Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ) informou que, desde o início do ano, o Pantanal perdeu 15,61% de sua área total para as queimadas. Segundo o levantamento, aproximadamente 2.356.800 hectares foram incendiadas.

 

As previsões indicam que, até sábado (31/08), a maior parte da região enfrentará condições climáticas que dificultam o combate aos incêndios, mesmo com o uso de aeronaves, devido à alta velocidade de propagação do fogo.

 

O laboratório aponta que “os valores de 2024 se referem a estimativa dos alertas de tempo quase real e por isso possuem uma margem de erro da ordem de 30%”. O último boletim do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, divulgado em 20 de agosto, informou que 959 profissionais estão atuando no combate aos incêndios, com o apoio de 18 aeronaves. Até 18 de agosto, 569 animais silvestres foram resgatados.

 

 

 

Nas terras indígenas do bioma, mais de 371 mil hectares foram consumidos pelas chamas, sendo a maior parte na Terra Indígena Kadiwéu, onde o fogo atingiu mais de 357 mil hectares. O governo federal publicou, na última terça-feira (27/08), uma portaria autorizando o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) a formar brigadas temporárias em municípios de 18 estados e do Distrito Federal. As equipes devem variar de 13 a 25 profissionais, além de contratar grupos especializadas de pronto emprego, com mobilização em menos de 24 horas.

 

 

Confira as informações no Correio Braziliense

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