O Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo informou que todas as vítimas da queda do avião em Vinhedo, em São Paulo, morreram de politraumatismo. A informação foi confirmada nessa segunda-feira (12/08).
Até o momento, o IML já identificou 27 corpos de vítimas do acidente. Desses, 23 pelas impressões digitais e quatro pela análise da arcada dentária. Além disso, as famílias de 15 vítimas receberam o atestado de óbito e já podem preparar os enterros.
Segundo o IML, já foram coletados DNAs de 28 famílias em São Paulo e outras 17 em Cascavel, no Paraná. Há, ainda, familiares que moram no Ceará e que poderão fazer a coleta de materiais biológicos na Polícia Científica do estado.
Ainda não há um prazo para concluir a identificação de todos os corpos. Isso porque cada caso possui sua complexidade e cada vítima necessita de exames específicos. O superintendente da Polícia Técnico-Científica, Claudinei Salomão, fala sobre a importância do exame de DNA.
“Além disso, nós ainda podemos lançar mão do DNA. Então, o exame de DNA, como já disse, todas as vítimas passam por essa coleta e mesmo que a identificação seja feita por meio de identificação tactiloscópica ou radiológica bucal, esse material vai permanecer estocado na sede do Instituto Médico Legal para eventual confronto com familiares.”
[SAIBAMAIS]
Os caixões das vítimas do acidente serão transportados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na tarde desta terça-feira (13/08). O avião parte da Base Aérea de São Paulo, com destino ao aeroporto de Cascavel, no Paraná.
Para identificar as causas do acidente, o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). Os motores do avião já estão nas instalações da Aeronáutica, em São Paulo, para serem analisados. O Cenipa deve divulgar, em 30 dias, um relatório preliminar do acidente.
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