Justiça
Após júri anulado, TJSP remarca julgamento de Paulo Cupertino para março de 2025
Primeiro julgamento do réu, que é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, foi anulado após demissão de advogado no plenário
Por: Felipe Resk
Publicado em: 30/10/2024 18:00 | Atualizado em: 30/10/2024 18:10
Paulo Cupertino é acusado de matar ator Rafael Miguel (Reprodução/Polícia Civil) |
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) remarcou para o dia 20 de março de 2025 o júri de Paulo Cupertino, que é acusado pelo assassinato do ator Rafael Miguel e dos pais deles. O crime aconteceu em junho de 2019.
O réu, que está preso preventivamente desde 2022, deveria ter sido submetido a júri popular no início deste mês. Algumas testemunhas chegaram a ser ouvidas em plenário, mas o julgamento acabou anulado após Paulo Cupertino demitir seu advogado de defesa.
Nesta quarta-feira (30), o juiz Antonio Carlos Pontes de Souza, da 1ª Vara do Júri da Comarca de São Paulo, estabeleceu a data do novo júri popular. A decisão foi obtida pelo Diario de Pernambuco.
Para a ocasião, o magistrado reservou o plenário número 10, o maior do Fórum Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste da capital paulista. O local já foi palco de julgamento de outros casos de repercussão, como Gil Rugai, Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga.
O caso
Conhecido por atuar na novela Chiquititas e por estrelar comerciais de TV, Rafael Miguel tinha 22 anos, namorava com a filha de Paulo Cupertino e foi assassinado a tiros na frente da casa do réu, em Pedreira, Zona Sul de São Paulo.
Pais do ator, João Alcisio Miguel, de 52, e Miriam Selma Miguel, de 50, também foram mortos na ocasião. Segundo a investigações, eles teriam ido ao local para conversar com Paulo Cupertino, que era contrário ao namoro da filha.
Na denúncia, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) afirma que Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas. Ele foi acusado de triplo homicídio qualificado.
O acusado ficou mais de dois anos foragido até ser capturado em um hotel na mesma região do crime. Ele alega inocência.
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