Apontado no mundo do crime como “X-9”, delatores costumam ser jurados de morte por organizações criminosas e facções espalhadas pelo país. Com o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, executado no Aeroporto de Guarulhos na última sexta-feira (8/11), não era diferente. Com a cabeça a prêmio pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) e considerado “caguete”, ele carregava uma mala contendo mais de R$ 1 milhão em joias e objetos de valor no momento do crime.
Investigadores da Polícia Civil paulista apuram se existe algum tipo de ligação entre as joias — todas de altíssimo valor — e a execução de Gritzbach. O empresário havia delatado segredos da facção criminosa paulista e de corrupção policial em depoimentos dados ao Ministério Público de São Paulo nos últimos meses.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na PCSP, a bagagem trazida por Gritzbach da viagem a Maceió continha ao menos 38 itens de alto valor. Entre eles, estão: 11 anéis prateados com pedras rosadas, outras esverdeadas, em formas de coração e de pingo; 6 pulseiras esverdeadas e douradas; 2 colares prateados em forma de pingo e com pingentes; 9 pares de brincos com pedras verdes, azuis e prateadas.
[SAIBAMAIS]
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