Após as explosões na Praça dos Três Poderes, que estremeceram Brasília na noite de quarta-feira (13/11), funcionários da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmam que o órgão não tem recursos suficientes para detectar, de forma apropriada, possíveis ameaças terroristas no Brasil. O relato é de servidores do órgão, que falaram com o Metrópoles sob condição de anonimato.
O principal órgão de inteligência do país, dizem os funcionários, enfrenta um processo de sucateamento desde 2020, com a situação se estendendo entre os governos de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Antes de explodir artefatos no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Câmara dos Deputados, e se detonar em seguida, Francisco Wanderley Luiz fez publicações nas redes sociais dando sinais de que poderia realizar um atentado.
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