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PM diz que fazia bico para delator do PCC devido à "condição precária"

Soldado da PM Adolfo Oliveira Chaves afirmou que, apesar de saber da ligação de Gritzbach com PCC, bicos oficiais não eram suficientes


Em depoimento à Corregedoria da Polícia Militar, um dos PMs que fazia bico como segurança de Vinícius Gritzbach disse que aceitou o trabalho para compensar sua “precária condição financeira”, mesmo sabendo que o homem era acusado de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

O relato do soldado Adolfo Oliveira Chaves, de 34 anos, foi dado no último sábado (9/11), um dia após Gritzbach ser morto com 27 tiros de fuzil no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.

 

Adolfo e outros quatro policiais militares são suspeitos de envolvimento no crime e foram afastados de suas funções. Para além da investigação sobre a execução, os PMs também são alvo de uma apuração na Corregedoria da PM por fazerem bico irregular e escoltarem um homem réu por homicídio e acusado de lavar dinheiro para o crime.

 

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