Diario econômico
Deu para recompor
Publicado em: 08/11/2016 09:00 Atualizado em: 08/11/2016 16:18
por Bruna Siqueira Campos
bruna.siqueira@diariodepernambuco.com.br
diariodepernambuco.com.br
O ano vai chegando ao fim com resultados menos desalentadores para a balança comercial pernambucana. Se por um lado exportadores históricos de commodities, como o setor sucroalcooleiro, acumularam perdas de quase 60% de janeiro a outubro, no comparativo com igual período em 2015, há de se ressaltar a diferença que faz ter a Refinaria Abreu e Lima em operação. Mesmo sendo ela, como sabemos, um dos alvos da devassa empreendida na Petrobras. Sem contabilizar as movimentações portuárias de novembro e dezembro, o estado já ultrapassou o volume embarcado nos 12 meses de 2015 (US$ 1,04 bi). Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram US$ 1,104 bilhão em vendas para outros países, patamar similar ao de 2010, quando o PIB nacional chegou a crescer 7,6%. Claro que o freio nas importações ajudou: com o parque fabril em desaceleração contínua, as compras em dólar caíram pela metade, se comparadas ao volume de cargas que desembarcava nos portos do Recife e de Suape dois anos atrás. Resultado do aumento da ociosidade e queda na produção industrial. Além da fronteira, os principais clientes do estado continuam a despontar: caso da Argentina e dos Estados Unidos, que em dez meses responderam por mais de 50% das mercadorias remetidas ao exterior.
Sobe e desce
No ranking, vê-se que a pauta foi dominada por Rnest, Fiat Chrysler (Jeep), M&G Polímeros Brasil, Citepe e Moura S/A. Já as usinas encabeçaram as principais quedas no desempenho das exportações. Caso da Olho D’Água (-64,35%), Petribu (-56,4%), Trapiche (-38,7%) e Ipojuca (-32%).
Reforço das mangas
No Vale do São Francisco, as mangas tipo exportação têm compensado as vendas mais fracas de uvas. O balanço mostra que a primeira fruta ocupou o sexto lugar da pauta de itens, de janeiro a outubro. Um total de US$ 43,6 milhões (+23,32%) vendidos, contra US$ 31,9 milhões (-18,85%) conseguidos com as videiras do Sertão.
Venture capital
Yves Nogueira, CEO da Tynno, media na sexta-feira evento da Amcham sobre a indústria de venture capital. O foco é a expansão de empresas de pequeno e médio portes de TIC. Os secretários Thiago Norões e Marcelo Barros estão entre os convidados do governo.
Peso na Esplanada
Ministro de Minas e Energia, Fernando Filho dimensionava para um grupo de empresários, na sexta, a representatividade do estado na Esplanada. Lembrava das outras pastas conduzidas por pernambucanos: Cidades (Bruno Araújo), Educação (Mendonça Filho) e Defesa (Raul Jungmann). “Não são quaisquer quatro ministérios. São R$ 450 bilhões, R$ 460 bilhões por ano (no OGU)”, repetia.
Selic é melhor
Um lado positivo para os contribuintes que ficaram para os últimos lotes do Imposto de Renda é a rentabilidade da restituição corrigida pela Selic. A correção do 6º lote do IR, cuja consulta sai hoje no site da Receita, será de 7,76% - taxa básica de maio a novembro. Já a poupança rendeu pouco mais de 4% de maio até outubro.
Bê-á-bá dos fundos
Cerca de 500 empresários são esperados em evento coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, nesta quinta-feira, no auditório do Banco Central. O secretário Isaltino Nascimento explicará como funciona a dedução do IR de doações feitas ao Fundo da Criança e do Adolescente e a outros projetos incentivados.
Inteligência de mercado
Os shoppings RioMar e Guararapes recebem, hoje, experts do varejo nacional. O executivo Luiz Alberto Marinho, da GS&BW, participa pela manhã do Troféu Lojista 2016, no mall de Jaboatão. Já o consultor Carlos Ferreirinha, ex-Louis Vuitton, fala sobre o mercado de luxo no Brasil.
Manifesto
Presidente do novo conselho do CESAR, Geber Ramalho está entre os representantes do setor de TIC que assinam hoje, em São Paulo, o manifesto Brasil do Século 22. O documento sobre o futuro do país será lançado durante a HSM Expo, maior evento de gestão da América Latina.
Hillary x Trump
O cônsul dos EUA, Richard Reiter, montou seu “QG” para acompanhar a apuração dos votos para a Casa Branca. Reúne convidados no Underground, a partir das 20h.
bruna.siqueira@diariodepernambuco.com.br
diariodepernambuco.com.br
O ano vai chegando ao fim com resultados menos desalentadores para a balança comercial pernambucana. Se por um lado exportadores históricos de commodities, como o setor sucroalcooleiro, acumularam perdas de quase 60% de janeiro a outubro, no comparativo com igual período em 2015, há de se ressaltar a diferença que faz ter a Refinaria Abreu e Lima em operação. Mesmo sendo ela, como sabemos, um dos alvos da devassa empreendida na Petrobras. Sem contabilizar as movimentações portuárias de novembro e dezembro, o estado já ultrapassou o volume embarcado nos 12 meses de 2015 (US$ 1,04 bi). Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), foram US$ 1,104 bilhão em vendas para outros países, patamar similar ao de 2010, quando o PIB nacional chegou a crescer 7,6%. Claro que o freio nas importações ajudou: com o parque fabril em desaceleração contínua, as compras em dólar caíram pela metade, se comparadas ao volume de cargas que desembarcava nos portos do Recife e de Suape dois anos atrás. Resultado do aumento da ociosidade e queda na produção industrial. Além da fronteira, os principais clientes do estado continuam a despontar: caso da Argentina e dos Estados Unidos, que em dez meses responderam por mais de 50% das mercadorias remetidas ao exterior.
Sobe e desce
No ranking, vê-se que a pauta foi dominada por Rnest, Fiat Chrysler (Jeep), M&G Polímeros Brasil, Citepe e Moura S/A. Já as usinas encabeçaram as principais quedas no desempenho das exportações. Caso da Olho D’Água (-64,35%), Petribu (-56,4%), Trapiche (-38,7%) e Ipojuca (-32%).
Reforço das mangas
No Vale do São Francisco, as mangas tipo exportação têm compensado as vendas mais fracas de uvas. O balanço mostra que a primeira fruta ocupou o sexto lugar da pauta de itens, de janeiro a outubro. Um total de US$ 43,6 milhões (+23,32%) vendidos, contra US$ 31,9 milhões (-18,85%) conseguidos com as videiras do Sertão.
Venture capital
Yves Nogueira, CEO da Tynno, media na sexta-feira evento da Amcham sobre a indústria de venture capital. O foco é a expansão de empresas de pequeno e médio portes de TIC. Os secretários Thiago Norões e Marcelo Barros estão entre os convidados do governo.
Peso na Esplanada
Ministro de Minas e Energia, Fernando Filho dimensionava para um grupo de empresários, na sexta, a representatividade do estado na Esplanada. Lembrava das outras pastas conduzidas por pernambucanos: Cidades (Bruno Araújo), Educação (Mendonça Filho) e Defesa (Raul Jungmann). “Não são quaisquer quatro ministérios. São R$ 450 bilhões, R$ 460 bilhões por ano (no OGU)”, repetia.
Selic é melhor
Um lado positivo para os contribuintes que ficaram para os últimos lotes do Imposto de Renda é a rentabilidade da restituição corrigida pela Selic. A correção do 6º lote do IR, cuja consulta sai hoje no site da Receita, será de 7,76% - taxa básica de maio a novembro. Já a poupança rendeu pouco mais de 4% de maio até outubro.
Bê-á-bá dos fundos
Cerca de 500 empresários são esperados em evento coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, nesta quinta-feira, no auditório do Banco Central. O secretário Isaltino Nascimento explicará como funciona a dedução do IR de doações feitas ao Fundo da Criança e do Adolescente e a outros projetos incentivados.
Inteligência de mercado
Os shoppings RioMar e Guararapes recebem, hoje, experts do varejo nacional. O executivo Luiz Alberto Marinho, da GS&BW, participa pela manhã do Troféu Lojista 2016, no mall de Jaboatão. Já o consultor Carlos Ferreirinha, ex-Louis Vuitton, fala sobre o mercado de luxo no Brasil.
Manifesto
Presidente do novo conselho do CESAR, Geber Ramalho está entre os representantes do setor de TIC que assinam hoje, em São Paulo, o manifesto Brasil do Século 22. O documento sobre o futuro do país será lançado durante a HSM Expo, maior evento de gestão da América Latina.
Hillary x Trump
O cônsul dos EUA, Richard Reiter, montou seu “QG” para acompanhar a apuração dos votos para a Casa Branca. Reúne convidados no Underground, a partir das 20h.