Economia

Estado vai romper com Arena Pernambuco

Fonte fidedigna conta com exclusividade à coluna que o governador Paulo Câmara vai romper o contrato de concessão com a empreiteira baiana e abrirá processo de caducidade

A parceria público-privada (PPP) da Arena Pernambuco, firmada entre o governo do estado e a Odebrecht para a construção do estádio da Copa, está com os dias contados. Fonte fidedigna conta com exclusividade à coluna que o governador Paulo Câmara vai romper o contrato de concessão com a empreiteira baiana e abrirá processo de caducidade.

Um dos calos da gestão socialista, a operação da Arena passa pelo pente-fino do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e, recentemente, recebeu um diagnóstico bastante negativo da Fundação Getulio Vargas, que indicava regras contratuais danosas ao erário. A pedido do estado, a FGV avaliou o contrato com a Odebrecht e emitiu um parecer cujo teor foi divulgado no dia 29 de dezembro de 2015, de forma sucinta, pelo Palácio do Campo das Princesas. De acordo com a nota, o corpo técnico do estado analisaria o material, mas já era possível extrair do estudo que o contrato deveria ser “desfeito ou revisto”. Entre as razões, constava a não confirmação da expectativa de receita.

De fato, os dois primeiros anos de operação do estádio apontaram déficit de R$ 29,7 milhões (2013) e de R$ 24,4 milhões (2014). Além do valor fixo que vem recebendo pela construção da Arena, a empreiteira garantiu, lá atrás, uma receita de R$ 73 milhões anuais. A concessão é válida por 30 anos, até 2043.

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