Inovação
Mercados mudam com tecnologias
Empresas e profissionais precisam ficar sempre atentos às novidades e conquistarem bons negócios
Por: Gabriela Araújo
Publicado em: 24/09/2017 14:47 Atualizado em:
A tecnologia não para de avançar. A todo momento acompanha-se o lançamento de novos aparelhos eletrônicos, aplicativos, redes e formas de se relacionar. As lógicas de trabalho não ficam de fora dessas mudanças. Os impactos mais fortes da tecnologia nas empresas devem vir nos próximos dois ou três anos, de acordo com Irene Azevedoh, diretora de transição de carreira e gestão da mudança da consultoria Lee Hecht Harrison (LHH) da América Latina. Além de um novo olhar para o negócio, as alterações pedem uma nova forma de pensar a recolocação profissional. A LHH, por exemplo, desenvolveu um robô chamado Ella, que facilita a reinserção do funcionário no mercado de trabalho.
Implantado em junho deste ano em todas as unidades da Lee Hecht Harrison do mundo, incluindo as 11 do Brasil, o robô tem como foco gerar uma nova experiência para o candidato logo no primeiro contato com a consultoria. Ella se apresenta e pergunta as preferências e habilidades do profissional, e também quais as suas áreas de interesse. De acordo com as respostas, o robô apresenta as opções profissionais em aberto.
Outra plataforma utilizada pela LHH no processo de transição de carreira é o “Analytics”, que delineia quais empresas contratam com mais frequência e quais perfis de candidatos são os mais procurados, levando em conta também as localizações geográficas. Anualmente a LHH investe US$ 10 milhões em tecnologia, incluindo as unidades nacionais e internacionais.
Independentemente das mudanças no cenário, o profissional deve estar sempre praticando o autoconhecimento. Isso significa colocar constantemente na balança quais são as suas competências e se elas se assemelham ao perfil da empresa em que a pessoa está inserida, para saber se ainda vale a pena continuar lá. “Mas é sempre ficar olhando para a frente e pensando no futuro, tentando acompanhar as mudanças”, afirma Irene.
Para as empresas, os desafios em lidar com as tecnologias são grandes. Mas caso haja atenção, viram oportunidade. “Você tem que exigir que as pessoas que estão entrando na instituição sejam sempre avaliadas, para identificar quem realmente consegue inovar no negócio”, diz a diretora de transição de carreira da LHH.
Todo esse novo olhar é necessário porque gera uma certa ruptura nos negócios. Irene dá como exemplo a chegada no aplicativo Waze (fornece informações de mapas, trânsito e navegação), que possibilitou a chegada do Uber (serviço de transporte privado), já que ele usa o mapa do Waze para levar os passageiros aos seus destinos. Outro exemplo são os drones que fazem transporte de carga e acabam afetando a indústria de logística.
De acordo com Irene, algumas áreas serão mais transformadas do que outras pelos avanços das tecnologias nos próximos dois ou três anos. Os setores de diagnósticos e saúde, o financeiro e os meios de comunicação são os principais. “A área industrial é outra que vai mudar, mesmo que esteja demorando. Mas não é o caos, pois vão surgir novas profissões”, pontua.
Implantado em junho deste ano em todas as unidades da Lee Hecht Harrison do mundo, incluindo as 11 do Brasil, o robô tem como foco gerar uma nova experiência para o candidato logo no primeiro contato com a consultoria. Ella se apresenta e pergunta as preferências e habilidades do profissional, e também quais as suas áreas de interesse. De acordo com as respostas, o robô apresenta as opções profissionais em aberto.
Outra plataforma utilizada pela LHH no processo de transição de carreira é o “Analytics”, que delineia quais empresas contratam com mais frequência e quais perfis de candidatos são os mais procurados, levando em conta também as localizações geográficas. Anualmente a LHH investe US$ 10 milhões em tecnologia, incluindo as unidades nacionais e internacionais.
Independentemente das mudanças no cenário, o profissional deve estar sempre praticando o autoconhecimento. Isso significa colocar constantemente na balança quais são as suas competências e se elas se assemelham ao perfil da empresa em que a pessoa está inserida, para saber se ainda vale a pena continuar lá. “Mas é sempre ficar olhando para a frente e pensando no futuro, tentando acompanhar as mudanças”, afirma Irene.
Para as empresas, os desafios em lidar com as tecnologias são grandes. Mas caso haja atenção, viram oportunidade. “Você tem que exigir que as pessoas que estão entrando na instituição sejam sempre avaliadas, para identificar quem realmente consegue inovar no negócio”, diz a diretora de transição de carreira da LHH.
Todo esse novo olhar é necessário porque gera uma certa ruptura nos negócios. Irene dá como exemplo a chegada no aplicativo Waze (fornece informações de mapas, trânsito e navegação), que possibilitou a chegada do Uber (serviço de transporte privado), já que ele usa o mapa do Waze para levar os passageiros aos seus destinos. Outro exemplo são os drones que fazem transporte de carga e acabam afetando a indústria de logística.
De acordo com Irene, algumas áreas serão mais transformadas do que outras pelos avanços das tecnologias nos próximos dois ou três anos. Os setores de diagnósticos e saúde, o financeiro e os meios de comunicação são os principais. “A área industrial é outra que vai mudar, mesmo que esteja demorando. Mas não é o caos, pois vão surgir novas profissões”, pontua.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS