Análise Indústria têxtil registra crescimento de 3,5% em 2017 O faturamento deve chegar a R$ 144 bilhões, superando os R$ 137 bilhões do ano passado

Publicado em: 07/12/2017 16:00 Atualizado em:

Os investimentos do setor em 2017 chegaram a R$ 1,9 milhão e foram gerados 3,5 mil postos de trabalho. Foto: Life-Of-Pix/Pixabay
Os investimentos do setor em 2017 chegaram a R$ 1,9 milhão e foram gerados 3,5 mil postos de trabalho. Foto: Life-Of-Pix/Pixabay

A indústria têxtil deve encerrar 2017 com crescimento 3,5% na produção de vestuário, alcançando 5,9 bilhões de peças. Já a produção têxtil deverá crescer 4,2%, com 1,77 milhão de toneladas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), o varejo de vestuário vai fechar o ano com 6,71 bilhões de peças vendidas, 6,5% a mais do que em 2016. O faturamento deve chegar a R$ 144 bilhões, superando os R$ 137 bilhões do ano passado.

De acordo com o balanço da entidade, os investimentos do setor em 2017 chegaram a R$ 1,9 milhão e foram gerados 3,5 mil postos de trabalho, totalizando 1,48 milhão de pessoas empregadas no setor.
 
As exportações do setor vão encerrar 2017 em 190 mil toneladas, o que representa uma queda de 5% na comparação com 2016. No entanto, considerando o faturamento, o comércio para o mercado externo cresceu e alcançou US$ 1 bilhão. Já as importações tiveram aumento tanto na quantidade (22%, com 1,34 mil toneladas) quanto nos valores (21%, com US$ 5,1 bilhões). A importação de vestuário aumentou em 62%, com 920 milhões de peças o que gerou US$ 1,72 bilhão.

Perspectiva
Para 2018, a expectativa da Abit é de crescimento de 2,5% na produção de vestuário, 4% na produção têxtil e de 5% no varejo de vestuário. A entidade também estima que o faturamento chegue a R$ 152 bilhões e que sejam investidos R$ 2,25 milhões.

A perspectiva é que 20 mil postos de trabalho sejam criados no setor em 2018. As exportações devem crescer 5% tanto em quantidade quanto em valores. As importações devem aumentar 10% em valores e 12% em quantidade; e as importações de vestuário devem ser 10% maiores em quantidade e 15% em valores.


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