Antes fora da lista dos bairros mais procurados pelos recifenses, Madalena e Torre passaram a integrar o ranking das localidades mais disputadas, aumentando assim a atividade imobiliária na região. De acordo com especialistas do setor, o preço médio do metro quadrado de apartamentos novos na área gira em torno de R$ 7 mil, podendo ultrapassar os R$ 8 mil na Avenida Beira Rio, que margeia o Rio Capibaribe e cruza os dois bairros.
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Metros quadrados bem disputados
Pelo crescente aumento na procura, preço médio do m² de novos apartamentos na Madalena e Torre gira em torno de R$ 7 mil, podendo chegar a R$ 8 mil
“A Madalena e a Torre se integraram aos bairros mais procurados da cidade, e os preços praticados na região se equivalem a outras localidades do Recife”, explica Antônio Carrilho, diretor de comunicação e marketing do Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado (Sinduscon-PE). Dados do Índice de Velocidade de Vendas (IVV), medido pela Federação das Indústrias do estado (Fiepe), mostram que o desempenho das duas regiões vem oscilando, reflexo da tímida recuperação econômica pela qual passa o setor. O destaque vai para a Madalena, que teve um IVV de 0% em janeiro deste ano e passou para 4,2% no mês seguinte (foram realizadas quatro vendas para uma oferta de 95 imóveis). Já a Torre, que possuía um IVV de 1,3% em janeiro (com três vendas em um universo de 238 ofertas), sofreu uma redução e registrou 0,4% em fevereiro (uma venda para 235 ofertas).
“Estamos falando de um momento de crise, mas comprar um apartamento sempre será um bom negócio”, ressalta Carrilho, destacando que, embora não haja novos lançamentos na região, os estoques estão diminuindo ao longo dos últimos três anos e que, com essa tendência, novos projetos chegarão aos bairros. Atualmente, os apartamentos com três quartos, suíte, duas vagas na garagem e dependência são os mais procurados pelo público na região. “Em geral, o perfil é formado por casais que procuram imóveis com tamanho entre 80 e 90 metros quadrados. Mas existe uma diversidade grande de produtos, como apartamentos menores, flats, entre outros”, diz.
Diretor da Moura Dubeux, Homero Marinho destaca que a Torre e Madalena possuem uma boa infraestrutura para o morador. “São localidades bem servidas. Há lojas, restaurantes, supermercados, além de ter fácil acesso para grandes vias”. Segundo ele, a construtora tem estudos para novos projetos na Torre, nos arredores do supermercado Carrefour.
Caxangá
Pela proximidade dos dois bairros, a região em torno da Avenida Caxangá é tida como uma natural zona de expansão do mercado imobiliário. Atualmente, houve uma estagnação dessa tendência, que começou há cerca de três anos. “A ampliação (para a Caxangá) acabou freando por conta das vendas, que diminuíram. Mas, no médio e longo prazo, essa tendência deve ser retomada”, projeta Antônio Carrilho. A Moura Dubeux tem empreendimentos na Cidade Universitária que partem de R$ 300 mil e não descarta a possibilidade de novos projetos nas regiões mais próximas da Torre e Madalena. “Por enquanto, não temos estudos para essa região do início da Caxangá. Mas, se houver uma oportunidade de negócio, a Moura Dubeux vai estar lá.”
Raio-x
Distribuição de estabelecimentos por bairro e percentual por segmento:
Madalena
3.702 total
51,72% serviços
38,38% comércio
4,32% indústria
5,45% construção civil
0,10% agricultura
Torre
753 total
54,18% serviços
34,13% comércio
5,44% indústria
6,10% construção civil
0,13% agricultura
Caxangá
227 total
31,27% serviços
46,69% comércio
12,33% indústria
7,48% construção civil
2,20% agricultura
Iputinga
2.220 total
42,61% serviços
45,09% comércio
7,07% indústria
5% construção civil
0,22% agricultura
Prado
849 total
40,75% serviços
43,34% comércio
8% indústria
7,53% construção civil
0,35% agricultura
Cidade Universitária
151 total
25,16% serviços
62,25% comércio
12,58% indústria
0% construção civil
0% agricultura
Engenho do Meio
553 total
41,95% serviços
43,39% comércio
8,13% indústria
6,32% construção civil
0,18% agricultura
Ilha do Retiro
467 total
52,67% serviços
35,33% comércio
2,78% indústria
8,77% construção civil
0,42% agricultura
Torrões
635 total
33,54% serviços
51,81% comércio
8,81% indústria
5,66% construção civil
0,15% agricultura
Várzea
2.172 total
41,52% serviços
43,50% comércio
9,57% indústria
5,06% construção civil
0,32% agricultura
Zumbi
465 total
33,54% serviços
55,05% comércio
5,59% indústria
5,80% construção civil
0% agricultura
Fonte: Cadastro de Empresas Formais/Prefeitura do Recife (dados de 2015)
Leia a notícia no Diario de Pernambuco
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