Economia

Alckmin cobra redução de exceções na reforma tributária

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, criticou o tamanho da lista dos setores que serão beneficiados com alíquota reduzida no texto da reforma tributária aprovado no Senado

Presidente em exercício, Geraldo Alckmin, falou, por videoconferência, em almoço de confraternização dos dirigentes de bancos

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (1º) esperar que a reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, possa reduzir o número de setores econômicos que pagarão alíquota reduzida quando o novo sistema de pagamentos de impostos passar a funcionar. Falando a uma plateia que contava, na primeira fileira, com o relator da proposta de emenda  à Constituição (PEC) que trata do assunto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), Alckmin disse que as exceções podem diminuir a eficiência econômica.

 

Primeiro, o vice-presidente elogiou a proposta, dizendo que “essa é uma reforma que traz eficiência econômica, faz o PIB (Produto Interno Bruto) crescer, ajuda todos os setores, tira cumulatividade, simplifica, desonera completamente investimento e exportação.”

 

Depois, ele criticou o texto do Senado, que ampliou a lista dos setores beneficiados. “O que (a reforma) precisa é menos exceções. Espero que a Câmara reduza ainda mais e faça supressões. Quanto menos exceções, melhor, porque teremos mais eficiência na reforma tributária.”

 

O projeto da reforma retornou à Câmara após o relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), ter feito várias alterações. A crítica do vice-presidente se refere à redução em 60% da chamada alíquota padrão para diversos setores, além de isentar vários outros. Braga também criou a alíquota com redução de 30% para profissionais liberais, como médicos e advogados.

 

 [SAIBAMAIS]

 

Por videoconferência, durante o tradicional almoço de fim de ano dos dirigentes de bancos, Geraldo Alckmin também destacou os indicadores econômicos, que reforçam a boa performance do Brasil este ano. “O câmbio estava em R$ 5,4 e caiu para R$ 4,9, e não tem tido grandes oscilações. A taxa de juros vem caindo. Inclusive a taxa de juros futuros. O juro de dez anos caiu de 13% para 10,9%.”

 

 

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