Economia

Balança comercial de março recua na comparação com 2023

Relatório da 4ª semana de março mostra um recuo das exportações do país e na comparação com o resultado do mesmo período do ano passado

O resultado de março indica uma desaceleração no crescimento do valor das exportações brasileiras observado nos dois primeiros meses do ano

Apesar do resultado positivo da balança comercial brasileira, com crescimento das exportações em janeiro e fevereiro, na comparação com o ano passado, em março a tendência se inverteu e registrou um recuo das exportações no país. Apesar de ainda registrar um saldo positivo, o relatório preliminar da 4ª semana de março de 2024, divulgado segunda-feira (25), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), mostra que o país vendeu menos para o exterior, na comparação com março de 2023, o recuo foi de 4%.

 

Segundo os dados do ministério, ainda preliminares, o desempenho da balança comercial segue positivo, com saldo em março de US$ 5,55 bilhões (R$ 27,6 bilhões). O saldo é explicado pela queda em 4% no valor das exportações e a ampliação em 6,6% no valor das importações.

 

O resultado de março indica uma desaceleração no crescimento do valor das exportações brasileiras observado nos dois primeiros meses do ano, que atingiu um saldo positivo na balança comercial de US$ 17,49 bilhões (R$ 87 bilhões), uma alta de 23,9% na comparação com janeiro e fevereiro de 2023.

 

Um dos destaques na retração nas exportações foi a soja, que, na comparação com março do ano passado, teve queda de mais de 17% no valor comercializado. A variação, em parte, pode ser explicada pela redução do valor do grão no mercado internacional.

 

Já a carne bovina (fresca ou congelada), teve um crescimento expressivo no período, alcançando 52,1% de expansão, resultado é alinhado com a recente abertura de diversos novos mercados para o produto nacional. Na indústria pesada, a venda de petróleo cru recuou cerca de 30%, mas a venda do produto já transformado em óleo combustível cresceu em 42,6%.

 

Também contribuiu para o menor superávit, a ampliação das importações, que registraram alta de 6,6%. Entre os produtos que puxaram a alta nas compras internacionais vemos o gás natural, com alta de 62,6%, além de carros importados com crescimento de 30% , além de veículos de carga com ampliação de 55,3% na comparação com março do ano anterior.

 

 

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