Energia solar

Pernambuco expande energia solar residencial em 51% e ocupa 3ª posição no Nordeste

No estado, a capacidade total de produção de energia solar fotovoltaica de pequeno porte subiu de 566 megawatts em 2023 para 856,7 megawatts em 2024

Publicado em: 14/06/2024 05:25

A linha de financiamento oferecida pelo Sicredi é para consumidores residenciais e empresas que desejam suprir suas necessidades energéticas com a energia solar (Foto: Assessoria de imprensa/Sicredi)
A linha de financiamento oferecida pelo Sicredi é para consumidores residenciais e empresas que desejam suprir suas necessidades energéticas com a energia solar (Foto: Assessoria de imprensa/Sicredi)
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Pernambuco aumentou sua potência instalada de energia solar em 51% entre abril de 2023 a abril de 2024. Esse crescimento coloca o estado em 3º lugar no Nordeste. Especialistas do setor indicam que essa tendência de crescimento está ligada ao maior acesso a financiamentos, que favorecem o barateamento dos custos e impulsionam o ritmo da transição energética.
 
Essa expansão é referente à produção de energia elétrica de pequeno porte, gerada pelos próprios consumidores de forma independente, geralmente produzida a partir dos telhados de seus imóveis. No estado, a capacidade total de produção de energia solar fotovoltaica desse tipo subiu de 566 megawatts em 2023 para 856,7 megawatts em 2024.
Ainda segundo informações da Absolar, o setor de geração própria de energia solar já garantiu ao estado a geração de mais de 26 mil empregos e uma arrecadação de R$ 1,3 bilhão aos cofres públicos. Pernambuco possui mais de 83 mil conexões solares em residências e empresas, que abastecem mais de 146 mil unidades consumidoras na região.
 
Segundo Luzer Oliveira, coordenador estadual da Absolar em Pernambuco, o estado possui um enorme potencial de desenvolvimento social, econômico e ambiental por meio da fonte solar. “Com a implementação de boas políticas públicas e incentivos, o estado pode, em pouco tempo, assumir posição cada vez maior de liderança no País, com mais geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, ressalta. 
 
Já na produção de energia solar em grandes usinas no estado, Pernambuco representa o sétimo maior gerador do país. No estado, são 5.500 megawatts total, somando o que está em operação, em construção ou já outorgado e apto para exploração. Com isso, instituições financeiras têm oferecido linhas de crédito específicas para quem deseja investir em sistemas de geração de energia solar.
 
De acordo com Ana Paula Medeiros Vieira, Coordenadora de Ciclo de Crédito da Central Sicredi Nordeste, o crescimento da procura por esse tipo de financiamento está ligado aos benefícios do empréstimo. “O financiamento para nossos associados (pessoas que possuem conta no Sicredi) cobre até 100% do valor do projeto, com prazos de pagamento flexíveis de até 10 anos, dependendo da política de cada cooperativa, e inclui assessoria especializada para apoio no processo”, afirma a especialista.
 
A linha de financiamento oferecida pelo Sicredi é para consumidores residenciais e empresas que desejam suprir suas necessidades energéticas com a energia solar. De acordo com a coordenadora, houve um aumento de cerca de 30% na procura por esse tipo de financiamento nos últimos anos, na instituição.
 
Além de ser uma fonte de energia limpa e renovável que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, o uso das placas fotovoltaicas reduz custos no bolso do consumidor, que ainda pode vender o excedente de energia produzido de volta para a rede. 
 
Com a disponibilidade constante dessa fonte de energia ao longo do ano em Pernambuco e por ser um investimento com retorno garantido, a energia solar está entre as mais competitivas do país. “Para que o associado tenha segurança sobre a viabilidade do seu projeto, o Sicredi disponibiliza uma equipe de especialistas em energia solar para ajudar a escolher a melhor opção conforme as necessidades energéticas individuais”, conclui Ana Paula Medeiros Vieira.

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