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Gravatá terá primeiro condomínio residencial com vinícola integrada

O Vin Club Premiere promete transformar a região em um novo polo de enoturismo e moradia de alto padrão

O Vin Club Premiere contará com 37 residências e tem previsão de conclusão para 2028 (Imagem renderizada do projeto)

O empreendimento, que ocupa uma área de 25 hectares, sendo cinco dedicados à vinícola, promete transformar a região em um novo polo de enoturismo e moradia de alto padrão no estado, voltado para quem busca um estilo de vida sofisticado em harmonia com a natureza. A expectativa dos coordenadores do projeto é atrair investidores e moradores de todo o Brasil, impulsionando a economia local e promovendo o desenvolvimento sustentável.

Guilherme Guerra, sócio-fundador da GMG Premiere, desenvolvedora do empreendimento

Experiência gastronômica integrada

Guilherme Guerra conta ainda que a vinícola terá acesso aberto aos proprietários das casas e também do público externo, algo que deve movimentar ainda mais o turismo no local. “Nós teremos também, integrado à vinícola, um terraço gastronômico, que estará à disposição do público, com operações gastronômicas e Wine Bar, onde as pessoas poderão fazer e receber seus pedidos”, afirma. Além disso, o público poderá participar de degustações de vinhos, conduzidas por enólogos.

Os terrenos são amplos, garantindo privacidade aos moradores, com distâncias laterais mínimas de 10 metros e verticais de 25 metros entre as residências. O Vin Club Premiere será dividido em dois subcondomínios: a vinícola e o empreendimento imobiliário, com casas voltadas para os vinhedos.

Etapa inicial

Atualmente, o vinhedo está na fase experimental, após o plantio de oito tipos de mudas de uvas diferentes, realizado no final de junho, das quais algumas serão selecionadas para a produção final. 

O enólogo e agrônomo português Paulo Laureano, que tem vasta experiência internacional, lidera o projeto. Ele conta que, apesar do município não ter histórico de produção de vinhos, o mapeamento do solo realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) revelou que a área é propícia para vinhedos.

“O desafio aqui era algo completamente novo. Precisávamos entender como o solo e o clima responderiam”, explicou. Laureano destacou também que atualmente é possível produzir vinhos em locais inesperados graças a avanços da tecnologia. “Nosso objetivo é construir algo sólido e fazer vinhos que proporcionem prazer às pessoas”, afirmou.

Paulo Laureano, que se define como um enólogo minimalista, enfatizou a importância de boas uvas na produção de vinhos de qualidade. “Se é preciso muita tecnologia, desconfie, pois as uvas não são boas”, costuma dizer aos seus alunos.

Além disso, em uma segunda etapa, será implantado um haras para cavalos Mangalarga Marchador, com um plantel próprio que inclui descendentes dos campeões nacional.

“Dessa vez, além das casas, piscinas e gazebos, estará na nossa missão construir uma estrutura ideal para produção dos vinhos”, destaca Lucian Fragoso, sócio responsável pela engenharia do empreendimento.

“Projetar o Vin Club foi criar um lugar onde cada pessoa pudesse encontrar, na sua residência, um local que una os amigos e as famílias em torno dessa experiência que é o vinho”, pontua o arquiteto Sandro Guedes, sócio responsável pela arquitetura.  


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