TRIBUTOS

Reforma do Imposto de Renda ficou para 2025, afirma Haddad

Ministro da Fazenda confirma que não é possível seguir com o tema em 2024, mas se mostra otimista e projeta que a regulamentação da reforma tributária será sancionada ainda este ano

Publicado em: 30/10/2024 17:58 | Atualizado em: 30/10/2024 17:59

O chefe da Fazenda ainda deu sinalizações para acalmar o mercado, um dia depois de afirmar que não havia prazo para anunciar o pacote de corte de gastos do governo (foto: EBC)
O chefe da Fazenda ainda deu sinalizações para acalmar o mercado, um dia depois de afirmar que não havia prazo para anunciar o pacote de corte de gastos do governo (foto: EBC)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (30/10) que a reforma do Imposto de Renda (IR) só será trabalhada pelo governo no ano que vem. O chefe da equipe econômica confirmou que não é possível seguir com o tema em 2024 e se mostrou otimista com a conclusão das votações pelo Congresso Nacional da regulamentação da reforma tributária sobre o consumo ainda este ano. 

 

“A partir do ano que vem, nós vamos nos debruçar sobre o Imposto de Renda, que também tem muitas distorções. Nós precisamos endereçar esse assunto para ter um sistema tributário mais justo”, disse durante evento no Palácio do Planalto.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já determinou que a pasta encontre uma alternativa para isentar o imposto de contribuintes com renda de até R$ 5 mil por mês. A Fazenda ainda avalia mecanismos para compensar a medida, a taxação dos super-ricos e a tributação sobre dividendos estão em discussão. 

 

Na ocasião, Haddad exaltou o trabalho do Congresso com a reforma tributária e disse que a regulamentação deve ser aprovada nas duas casas e sancionada pelo presidente Lula ainda este ano. “Nós promulgamos a Emenda Constitucional no ano passado e, neste ano, deveremos concluir a votação da regulamentação, que virá à sua sanção ainda em 2024”, projetou. 

 

Ele ainda deu sinalizações para acalmar o mercado, um dia depois de afirmar que não havia prazo para anunciar o pacote de corte de gastos do governo. “O Brasil vai continuar crescendo. Não tem razão para não crescer. Nós temos tarefas a cumprir, como todo país tem. Estamos atentos aos desafios que estão colocados e vamos endereçar as reformas necessárias para manter a estabilidade macroeconômica do país”, reforçou. 

 

 

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