A França vai executar voos de reconhecimento para realizar "bombardeios" contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, afirmou o presidente François Hollande, que, no entanto, descartou operações terrestres naquele país.
Hollande anunciou que pediu voos de reconhecimento a partir de terça-feira que "permitirão planejar bombardeios contra o EI".
Mas ele descartou qualquer possibilidade de operação terrestre.
"Seria inconsequente e irrealista enviar tropas terrestres à Síria. Não faremos intervenção em terra, como não fazemos no Iraque", disse.
Como parte de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos, a aviação francesa já bombardeia as posições do EI no Iraque.
Paris havia recusado até o momento uma intervenção contra os jihadistas na Síria, por considerar que isto poderia favorecer o regime do presidente Bashar al-Assad.
Hollande repetiu que a solução na Síria será "política" e que a França "conversa com todos os países que podem favorecer esta transição". Entre as nações, citou Rússia, Irã e os países que integram a coalizão.
"Na Síria não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter Bashar al-Assad", disse, antes de afirmar que a saída de Assad deve acontecer em algum momento da transição.
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