CONFLITO

Biden diz que Egito permitiu a entrada de ajuda humanitária em Gaza

Presidente dos EUA fez o anúncio após uma conversa telefônica com Al-Sissi e garantiu que ele está totalmente cooperativo

Publicado em: 18/10/2023 22:07

De acordo com a Casa Branca a ajuda acontecerá nos próximos dias (foto: JIM WATSON/POOL /AFP)
De acordo com a Casa Branca a ajuda acontecerá nos próximos dias (foto: JIM WATSON/POOL /AFP)

O presidente dos Estados Unidos Joe Biden, adiantou que o líder egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, concordou em deixar até 20 caminhões atravessarem a fronteira para a entrega de ajuda humanitária em Gaza.

 

“Se o Hamas os capturar ou não os deixar passar então tudo estará acabado”, alertou Biden, durante declarações aos jornalistas a bordo do avião presidencial, após a visita a Israel.


Biden fez o anúncio depois de uma conversa telefônica com Al-Sissi e garantiu que ele está totalmente cooperativo e que merece muito reconhecimento pela sua ação. A informação foi depois confirmada pela presidência egípcia.

 

De acordo com a Casa Branca a ajuda acontecerá nos próximos dias.

 

Israel também assegurou que permitirá ao Egito entregar quantidades limitadas de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

 

Num comunicado, autoridades israelitas indicaram que não impedirão o fornecimento de alimentos, água e medicamentos, desde que esses bens não cheguem ao Hamas.

 

O responsável da ONU  para as emergências humanitárias, Martin Griffiths, defendeu hoje que a ajuda a Gaza, assim que puder atravessar a fronteira do Egito, deverá ser “substancial”, da ordem de 100 caminhões por dia, e a sua segurança, acautelada.

 

 

 

Griffiths revelou negociações “incrivelmente pormenorizadas com as partes” para definir as regras de entrada e distribuição da ajuda humanitária, pouco depois da autorização de Israel.

 

 

 

“Temos de obter a garantia de que conseguimos intervir em grande escala todos os dias, de forma consciente, repetitiva e fiável”, insistiu Griffiths, acrescentando que os  funcionários da ONU em Gaza, incluindo 14 mil trabalhadores da Agência da ONU para os Refugiados Palestinianos (UNRWA, na sigla em inglês), tratarão então de distribuir a ajuda para os civis.

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