REPATRIAÇÃO
Governo ainda não tem data para resgate de brasileiros da Faixa de Gaza
Operação de resgate de 50 brasileiros presos na Faixa de Gaza deve acontecer por terra até o Egito ou Jordânia, mas ainda depende de negociação do governo com envolvidos no conflito no Oriente Médio
Publicado em: 11/10/2023 08:39 | Atualizado em: 11/10/2023 09:22
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| O ministro da Defesa, José Múcio, garantiu que o país vai disponibilizar meios para resgatar todos os cidadãos brasileiros (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press) |
O governo segue negociando como resgatar os brasileiros que estão presos no território palestino da Faixa de Gaza. Segundo os dados do Ministério das Relações Exteriores, há cerca de 50 cidadãos que pediram ajuda ao governo para deixar a área que é o epicentro do conflito conflagrado entre Israel e o Hamas.
“É um número menor, mas o carinho e o trabalho serão o mesmo. Não temos previsão de quando serão resgatados, estamos com esses primeiros cinco voos para Tel Aviv.
Se tivermos abertura, podendo até trazê-los logo que possível, dependendo dessa negociação dos nossos embaixadores, adidos militares e países envolvidos nesse resgate”, disse o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno na recepção dos primeiros 211 repatriados na madrugada desta quarta-feira (11/10) na Base Aérea de Brasília.
“Mas o resgate do pessoal na Faixa de Gaza, não tem que esperar os cinco voos programados. Nós temos aeronaves para encaixar e tribulações preparadas. Não sabemos ainda, depende do aeroporto que conseguirmos, no Egito ou Jordânia, o planejamento vai sendo modificado em função da necessidade”, completou o comandante da Aeronáutica.
O ministro da Defesa, José Múcio, garantiu que o país vai disponibilizar meios para resgatar todos os cidadãos brasileiros que pediram ajuda ao governo para deixarem a região do conflito. “O Brasil é o primeiro país a repatriar os seus cidadãos, e agora as pessoas me perguntam quantos voos serão, nós traremos todos os brasileiros que estão na região”, disse Múcio.
Confira a reportagem completa no Metrópoles.
