O Hamas negou nesta quarta-feira (11) ter "matado crianças, decapitado e atacado civis" durante o ataque de sábado a Israel, em resposta, segundo alegaram, a "acusações fabricadas" por soldados israelitas sobre massacres num kibutz pelos combatentes palestinos.
"Afirmamos firmemente a falsidade das acusações inventadas e propagadas por alguns meios de comunicação ocidentais que adotam a narrativa sionista, incluindo a alegação de matar crianças, decapitar e atacar civis", afirmou o Hamas em um comunicado, no qual ainda defendeu que os seus combatentes apenas atacaram o aparato militar e de segurança israelita, que é um alvo legítimo.
Estas declarações surgem após o Exército de Israel ter denunciado que os combatentes radicais do Hamas tinham assassinado, no ataque ao kibutz Kfar Aza, mulheres, crianças, idosos e decapitado bebês, que foram brutalmente massacrados, de acordo com os militares, ao modo operante do grupo extremista Estado Islâmico.
O grupo Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito entre israelitas e palestinos em décadas. Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas também raptou centenas de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns.