De acordo com declarações do chefe de gabinete do Hamas, Khalid Meshal, foi feita hoje uma sugestão da troca de prisioneiros ao governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
Meshal afirmou que há 6.000 homens e mulheres em prisões israelitas e que o Hamas quer ver todos libertados numa troca direta pelo fim do cativeiro dos reféns sequestados em Israel, no sábado (7).
O chefe de gabinete do Hamas afirmou que o número de reféns está entre os 200 e 250, ao invés dos 199 que Israel informou nesta segunda-feira. Segundo Meshal, dentre os prisioneiros, também há oficiais de alta patente da divisão de Israel. O Hamas ainda declarou que tem reféns de outras nacionalidades que são ‘convidados’ e vão ser libertados quando as circunstâncias o permitirem.
O porta-voz militar do Hamas garantiu que as pessoas capturadas estão sendo mantidas obedecendo aos pressupostos éticos e a lei humanitária. Meshal convocou também que mais forças externas se juntem ao Hamas na guerra contra Israel e que o Hezbollah “felizmente está a dando passos, mas a batalha precisa de mais”.
Para muitos analistas internacionais, tais informações provenientes do Hamas podem ser inverídicas.