Impasse e troca de acusações para abertura da passagem em Rafah

Os Estados Unidos acreditam que a passagem de Rafah, que liga o sul da Faixa de Gaza ao Egito, ainda será aberta nesta segunda-feira (16), permitindo que centenas de civis palestinos fujam da guerra. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, expressou otimismo quanto à possibilidade de esta passagem ser aberta antes do início das operações militares israelitas no território do enclave.

Por outro lado, o gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, negou hoje que existam quaisquer acordos para a abertura da fronteira de Rafah.

 

Além disso, Israel e o Hamas negam ainda que haja qualquer cessar-fogo para aceitar a saída de estrangeiros e palestinos com dupla nacionalidade de Gaza para território egípcio.

 

 

 

Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, diz que não há progresso nos esforços para abrir a passagem de Rafah. Hoje, em uma coletiva de imprensa junto com o chanceler francês, Shoukry culpou Israel pelo contínuo encerramento da passagem. “O governo israelita ainda não tomou uma posição que permita a abertura da passagem do lado de Gaza, permitindo a entrada de ajuda ou a saída de cidadãos de outors países”, afirmou.

Segundo Shoukry, o Egito apoia a abertura da passagem e que os veículos de ajuda humanitária aguardem em território egípcio permissão para atravessar.

Já o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, está reunido com Netanyahu, em Israel. Blinken também irá se encontrar com o presidente israelita Isaac Herzog, o ministro da Defesa Yoav Gallant e com o líder da oposição Yair Lapid.