GUERRA

Serviço secreto dos EUA sugere entre 100 a 300 mortos na explosão do hospital em Gaza

O documento também indica que foram observados somente danos estruturais leves no hospital

Publicado em: 19/10/2023 16:38

Em contrapartida, as autoridades de saúde do enclave afirmaram que pelo menos 471 pessoas morreram no ataque (Foto: Mahmud Hams/AFP)
Em contrapartida, as autoridades de saúde do enclave afirmaram que pelo menos 471 pessoas morreram no ataque (Foto: Mahmud Hams/AFP)
De acordo com um relatório dos serviços secretos dos Estados Unidos, é provável que a explosão no Hospital de Al-Ahli, em Gaza, tenha provocado entre 100 e 300 mortes.

O documento também indica que foram observados somente danos estruturais leves no hospital, sendo que não há danos que possam ser vistos no edifício principal da unidade de saúde, nem crateras de impacto. As informações se aliam com o comunicado das Forças de Defesa de Israel. 

Em contrapartida, as autoridades de saúde do enclave, governado pelo Hamas, afirmaram ontem (18) que pelo menos 471 pessoas morreram no ataque aéreo à unidade médica Al-Ahli. 

Mas, antes mesmo do ataque ao hospital Al Ahli, a Organização Mundial da Saúde já havia documentado 57 ataques a unidades de saúde, que resultaram na morte de aproximadamente 16 profissionais da área. Também devido aos bombardeios, 23 ambulâncias foram afetadas. Um recente relatório divulgado pelo escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários fez um levantamento de danos graves à infraestrutura e serviços essenciais da região, como saúde, educação e saneamento. 

O documento da ONU aponta que, além do al-Ahli, outros 26 hospitais já foram danificados em bombardeios, sendo quatro deles (Beit Hanoun, Hamad Rehabilitation, Al Karama e Ad Dura), ao norte de Gaza, que foram evacuados e pararam completamente seus atendimentos. Os demais funcionam de modo precário, com capacidade mínima.

São 167 instalações de ensino atingidas por ataques aéreos, incluindo pelo menos 20 unidades da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), sendo muitas delas usadas como abrigos para os deslocados internos.
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