O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza atualizou os números da guerra na região. Até o momento, foram registrados 2.808 palestinos mortos e 10.859 feridos.
De acordo com os responsáveis, morreram 254 palestinos nas últimas 24 horas, sendo que 64% das vítimas mortais são mulheres e crianças e 37 delas são profissionais de saúde.
Além disso, praticamente não há mais saco para cadáveres e as equipes de saúde estão armazenando os corpos em caminhões de sorvete. A medida foi necessária, porque não existe mais espaço nos cemitérios locais e não é possível transportá-los neste momento.
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Segundo o comissário-geral Philippe Lazzarini, da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), o órgão da ONU também já não tem mais como dar conta de prestar ajuda humanitária no enclave. “A região está estrangulada e parece que o mundo neste momento perdeu a sua humanidade”, lamentou.
Lazarrini também informou que a UNWA perdeu 14 funcionários, entre professores, engenheiros, guardas e psicólogos, um engenheiro e um ginecologista. E que os atuais trabalhadores da agência, cerca de 13 mil, estão fora de casa e foram para o sul de Gaza. “Na verdade, uma catástrofe humanitária sem precedentes está se desenrolando sob os nossos olhos”, disse ele.