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Total de mortes no conflito do Oriente Médio chega a 4.400

Autoridades palestinas afirmam, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, que 12.500 ficaram feridos nos bombardeios

No 11ª dia da guerra entre Israel e o Hamas, o número de israelitas mortos chega a 1400 e dos palestinos a mais de 3 mil. A grande maioria de ambos os lados são civis.

As autoridades palestinas afirmam, de acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, que são 12.500 feridos nos bombardeios. “Os ataques aéreos israelitas sobre a Faixa de Gaza já mataram pelo menos 940 crianças e 1.032 mulheres”, dizem.

Hoje as autoridades palestinas também acusaram a força aérea de Israel de atingir dois campos de refugiados e um hospital em Gaza. Segundo o ministério da Administração Interna palestina, pelo menos, doze pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos ataques. “Os graves danos ao Hospital Al Karama em Gaza levaram-no a ser colocado fora de serviço como resultado dos ataques aéreos das forças de ocupação israelitas contra edifícios vizinhos. levando-os a cair em direção a ele”, comunicou o Ministério da Saúde. 
 
O órgão ministerial palestino ainda disse que 61 pessoas morreram na Cisjordânia depois de ofensivas israelenses.
 
Num dos ataques, que atingiu o campo de refugiados Bureij, Israel matou um dos principais comandantes militares do Hamas, Ayman Nofal. O Hamas confirmou em sua rede social a morte de Nofal, um membro do Conselho Geral Militar e comandante da Brigada Central nas Brigadas al-Qassam, braço armado do grupo. Israel disse ainda que matou Osama Mazini, um dos líderes do Hamas, num bombardeio.

A Agência para Refugiados Palestinos da ONU (UNRWA) também relatou um ataque a uma escola em al-Maghazi que vitimou seis pessoas. “Isso é chocante e demonstra, mais uma vez, uma total falta de respeito pela vida dos civis. Nenhum lugar é mais seguro em Gaza, nem mesmo as instalações da UNWA”, diz a nota oficial da entidade.

A UNRWA destacou que aproximadamente 4 mil pessoas usavam essa escola para se abrigar e que desde o começo do conflito mantém os governos de Israel e da Palestina informados sobre as posições usadas para receber os civis.

O chanceler de Israel, Eli Cohen, comentou que o Hamas não pensava e nunca se importou com a população da Faixa de Gaza e que esta os usando agora como proteção humana. Cohen reiterou o pedido para que os civis saiam do norte do enclave palestino. 

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