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Universo paralello: rave atacada pelo Hamas em Israel foi criada no Brasil

As primeiras edições do festival começaram no Goiás, mas logo ganhou fama até se tornar um fenômeno mundial

Pai dos DJs Alok e Bhaskar, Juarez Petrillo, conhecido por DJ Swarup foi o criador do festival

O festival de música eletrônica Universo Paralello, de origem brasileira, foi um dos principais alvos da invasão do Hamas contra Israel no sábado (07/10). Pai dos DJs Alok e Bhaskar, Juarez Petrillo, conhecido por DJ Swarup foi o criador do evento. A edição deste ano da festa foi interrompida durante o ataque. Segundo autoridades israelenses, 260 corpos foram achados no local.

 

A festa estava sendo realizada em um deserto a menos de 20 km da Faixa de Gaza. De acordo com o Itamaraty, pelo menos três brasileiros que estavam no local estão desaparecidos. 

 

Por meio do Instagram, o festival publicou uma nota lamentando o ataque em Israel. “Estamos profundamente chocados com os últimos acontecimentos em Israel, envolvendo ataques simultâneos sem precedentes em diversas regiões do país pelo Hamas. Como muitos de vocês sabem, o evento Tribe of nova edição Universo Paralello estava sendo realizada na região Sul, próximo a Faixa de Gaza no último dia 6, um dos lugares atacados”, escreveram.

 

Petrillo estava previsto para tocar pela manhã no sábado e finalizar o evento pela tarde. Ele chegou a publicar uma foto no perfil das redes sociais, contando sobre o momento que o ataque começou. “Surreal! Era para ser eu tocando, mas o line up atrasou 1 hora, já estava no palco para tocar, espiritual demais. Foi a primeira vez que acontece isso, nunca uma festa parou assim, sei nem o que dizer”, disse.

 

O DJ Alok também comentou sobre os ataques, lembrando que o pai está bem e que ele não é o realizador do evento. “Como muitos de vocês sabem, o meu pai estava em um desses locais invadidos e sobre a relação dele com o evento em que estava, ele não é o realizador. O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países”, escreveu.

 

“Ainda sobre o meu pai, ele está seguro em um bunker aguardando direcionamento para retornar ao Brasil”, relatou Alok.

 

 

Festival

 

As primeiras edições do festival começaram no Goiás, mas logo ganhou fama, sendo transferida para a Bahia, onde geralmente ocorre a virada do ano na praia de Pratigi, de Ituberá.

 

A festa está em turnê mundial e costuma ser liberada para outros países como a Índia, em 2015, França, em 2016, e entre 2022 e 2023, com edições na Argentina, Portugal, Tailândia, Espanha e México.  

 

 

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