GUERRA

Acordo da libertação de reféns prevê acesso da Cruz Vermelha aos que ficarão em cativeiro

Netanyahu explicou que o acordo em negociação prevê que a libertação de reféns sob o poder do Hamas será feita em etapas

Publicado em: 21/11/2023 18:35

Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto: AFP/Pool/Ronen Zvulun)
Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto: AFP/Pool/Ronen Zvulun)

O Conselho de Ministros de Israel se reuniu hoje e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu explicou que o acordo em negociação prevê que a libertação de reféns sob o poder do Hamas será feita em etapas. 

 

Netanyahu também assegurou que o acesso da Cruz Vermelha aos reféns que vão permanecer em cativeiro é uma das condições impostas. Mas o líder israelita afirmou que a guerra contra o Hamas não vai parar após o cessar-fogo previsto e considerou que a intervenção do presidente dos EUA, Joe Biden, no processo permitiu "melhorar" o acordo, ao incluir a libertação de mais reféns. O primeiro-ministro de Israel disse ao seu governo que levar o acordo conseguido com a liderança do Hamas a frente é "a decisão certa" para o futuro.

 

"Os contornos do acordo são difíceis e dolorosos do ponto de vista humano, mas é o acordo certo", avaliou o ministro Benny Gantz.

 

 

 

O acordo em causa irá necessitar da aprovação por parte do Supremo Tribunal de Israel, uma vez que Tel Aviv terá de transferir aproximadamente 159 pessoas ligadas ao Hamas em troca da libertação de reféns.

 

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