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Israel bombardeia a Faixa de Gaza em meio à trégua

A primeira etapa do plano prevê uma trégua de seis semanas, troca de reféns por prisioneiros palestinos, detidos em Israel, e a entrada de comboios de ajuda humanitária em Gaza

Crianças posam ao lado de um mural que restou em escombros de um edifício destruído em Rafah

Os mediadores internacionais, capitaneados por representantes do Catar, dos Estados Unidos e do Egito, intensificaram as negociações por um plano de paz para uma trégua em Gaza. Para tentar romper o impasse, o assessor do presidente dos EUA para o Oriente Médio, Brett McGurk, desembarcou no Egito, em busca de um acordo. Apesar dos esforços do grupo, Israel bombardeou ontem a Faixa de Gaza, atingindo as cidades de Rafah e Khan Yuynis.

A primeira etapa do plano prevê uma trégua de seis semanas, troca de reféns por prisioneiros palestinos, detidos em Israel, e a entrada de comboios de ajuda humanitária em Gaza. "Queremos chegar a um acordo o mais rápido possível", disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller.

O Hamas amplia a lista de exigências para um cessar-fogo. O grupo terrorista cobra a retirada das tropas israelenses da Faixa de Gaza, o fim do bloqueio israelense imposto desde 2007 e a criação de áreas seguras para as centenas de milhares de pessoas deslocadas pela guerra.

Os israelenses, por sua vez, endurecem a resistência sob o ponto de vista político. O Parlamento israelense aprovou anteontem, por ampla maioria, uma resolução proposta pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contra qualquer "reconhecimento unilateral de um Estado palestino", que, segundo o texto, equivaleria a recompensar "o terrorismo sem precedentes" do Hamas.

As informações são do Correio Braziliense

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