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Conselho de Segurança da ONU faz reunião de emergência sobre Rafah

Encontro acontecerá a portas fechadas e foi um pedido da Argélia, um membro não permanente do Conselho, após ataque em um campo de refugiados de Rafah

Conselho de Segurança da ONU irá realizar uma reunião de emergência para discutir a situação de Rafah

Nesta teça-feira (28), o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) irá realizar uma reunião de emergência para discutir a situação de Rafah, cidade no extremo sul da Faixa de Gaza, junto a fronteira com o Egito.
 
O encontro acontecerá a portas fechadas e foi um pedido da Argélia, um membro não permanente do Conselho, após o ataque israelense em um campo de refugiados de Rafah, que provocou um incêndio e vitimou 45 pessoas, entre elas crianças, mulheres e idosos, além de deixar 250 palestinos feridos. 
 
O incidente aconteceu após o Tribunal Internacional de Justiça, órgão judicial da ONU já ter ordenado a medida vinculativa a Israel pela suspensão imediata da ofensiva em Rafah.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, condenou veementemente o ataque que matou dezenas de civis inocentes. "Este horror tem de acabar", declarou.
 
Após a condenação da comunidade internacional, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,  disse no parlamento do país que foi um incidente trágico.
 
Os militares de Israel também anunciaram que estão investigando a possibilidade de munições estarem armazenadas perto do acampamento, em Rafah, atingidos pela ofensiva aérea na madrugada do último domingo. “Pode ter sido a explosão do mesmo que deu início ao incêndio e causou mais de 40 mortos civis. Mas ainda não está claro o que desencadeou o incêndio”, afirmou Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.
 
Hoje uma série de novos ataques ocorreu em Rafah e fontes médicas palestinas relataram até agora 21 mortos, que estavam refugiados em um acampamento numa área de tendas. O porta-voz do presidente da Autoridade Palestina, Nabil Abu Rudeineh,  acusou a nova ofensiva de um mais um massacre e fez um apelo ao cumprimento da decisão do Tribunal Internacional de Justiça da ONU.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco