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Protestos nas universidades dos EUA são reprimidos pela polícia

Estudantes protestam contra a guerra na Faixa de Gaza e pedem o fim do investimento a empresas que lucram ou tem laços com Israel

Policiais detêm manifestantes depois que ordens de dispersão foram dadas no campus da UCLA

Nos Estados Unidos, estudantes que protestam em inúmeras universidades contra a guerra na Faixa de Gaza e pedem o fim do investimento a empresas que lucram ou tem laços com Israel, acabaram reprimidos por ações policiais.
 
Na Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, a polícia invadiu e desmantelou o acampamento no campus e deteve e retirou à força diversos alunos em protesto. Houve confrontos dos estudantes com a polícia e ainda entre grupos de manifestantes pró-Palestina e pró-Israel na UCLA. Pelo menos 15 manifestantes pró-palestinos ficaram feridos e a reação considerada "ineficaz" e violenta das autoridades policiais suscitou críticas por parte de líderes políticos da Califórnia.
 
Outras instituições de ensino pelo país também sofreram repressão policial e já foram detidos mais de mil e duzentos alunos em diferentes universidades públicas e privadas.
 
Nas últimas horas, a segurança foi reforçada em várias faculdades dos Estados Unidos.
 
Também na Universidade de Columbia, epicentro das manifestações, a direção chamou a polícia para acabar com o acampamento de estudantes e deteve muitos dos que tomaram o histórico edifício Hamilton Hall.  A  Columbia suspendeu os alunos e ameaçou com a expulsão. Agora, a polícia permanece no campus universitário 24 horas por dia.
 
As repressões policiais que aconteceram lembraram as ações contra um movimento de protesto de maior dimensão contra a guerra do Vietnã, nas décadas de 1960 e 1970.

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