Pernambucano é preso nos EUA por suspeita de fazer cirurgias plásticas sem licença

 

Um pernambucano, de 51 anos, foi preso na Flórida, nos Estados Unidos, por suspeita de fazer cirurgias plásticas sem licença médica. 

De acordo com as investigações da polícia de Port St. Lucie, Adley da Silva era médico assistente, porém, realizava procedimentos de lipoaspiração, implante de silicone e Brazilian Butt Lift (BBL) ou “levantamento de bumbum brasileiro”.

Adley é dono de uma clínica de estética na cidade de Port St. Lucie, onde eram realizados os procedimentos. Além dele, foram presos Kiomy Quintiana, esposa de Adley, de 41, Diane Millan, de 52, e Fermal Simpson, de 74 anos. 

Para a reportagem do canal norte-americano CBS, o subchefe da polícia local Leo Niemczyk informou que quando a empresa foi fundada, um médico licenciado realizava as cirurgias, mas o grupo assumiu as operações e realizou procedimentos sem o conhecimento do médico.

A investigação começou depois que o médico associado soube das cirurgias e após quatro pacientes apresentarem graves problemas de saúde.

 

“Temos uma vítima com uma quantidade significativa de pele faltando em seu abdômen”, disse Niemczyk.

 

“Como resultado dessas cirurgias mal-sucedidas, ocorreram infecções graves nesses pacientes”, acrescentou.

 De acordo com a polícia, essas cirurgias aconteceram entre 2021 e 2022 e custam entre US$ 6.800 e US$ 22.900. Na cotação atual, os valores ficam em torno de R$ 37.036 e R$ 124.724. 

Segundo o canal CBS, o pernambucano agora enfrenta a corte norte-americana com quatro acusações de agressão agravada, uma acusação de roubo no âmbito de um esquema de fraude, uma acusação de fraude organizada e quatro acusações de prática de medicina sem uma licença.