UE formaliza negociação de adesão da Ucrânia e Moldávia ao bloco

A delegação da Bélgica, que exerce a presidência rotativa semestral da União Europeia, confirmou nesta sexta-feira que os países do bloco irão na próxima semana começar as negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldávia.

 

Os ministros das Finanças dos países da UE aprovaram formalmente a largada das negociações, um acordo de princípios que já havia sido alcançado na semana passada pelos representantes permanentes dos Estados-membros.

 

A presidente da Moldávia, Maia Sandy, já assinou o decreto para dar início ao processo de entrada no bloco europeu. 

 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou o anunciou e disse que é um passo histórico pela UE.  "Milhões de ucranianos, e na verdade gerações do nosso povo estão percebendo o sonho europeu. A Ucrânia vai regressar à Europa, aonde pertenceu durante séculos, enquanto membro de pleno direito da comunidade européia”, indicou Zelensky.

 

Segundo autoridades da UE, as negociações serão primeiramente com a Ucrânia e depois com a Moldávia.

 

Por outro lado, Moscou se manifestou e disse que a potencial adesão da Moldávia à UE  é um assunto de soberania do país, mas que muitos cidadãos da ex-república soviética querem uma aproximação com a Rússia.

 

"Este não é um processo rápido, é uma questão da soberania de cada Estado, incluindo a Moldávia. Todos sabem que muitas pessoas do país acreditam que deve se desenvolver em todas as direções, e que os interesses futuros do país não pode estar apenas ligados à UE, mas também a mercados promissores como o da Rússia", declarou Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin.