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França tem onda de protestos após eleições

Apoiadores da Nova Frente Popular se manifestaram com várias alusões aos anos 1940, no período da Segunda Guerra Mundial, contra o fascismo

Manifestantes participam de protesto após o anúncio dos resultados do primeiro turno das eleições parlamentares francesas

Após o primeiro turno da eleição legislativa no domingo, na França, que segundo as projeções o partido radical Reagrupamento Nacional (RN) lidera com 33,5% os votos, milhares de pessoas em diversas cidades do país foram às ruas para se manifestarem contra a vitória da extrema-direita. Na Praça da República, em Paris, mais de oito mil pessoas foram apoiar a Nova Frente Popular (NFP), a coligação de esquerda que ficou em segundo lugar, e protestar contra a possibilidade do líder da extrema-direita, Jordan Bardella, vir a ser o primeiro-ministro francês na votação do segundo turno.
 
Os apoiadores da NFP se manifestaram com várias alusões aos anos 1940, no período da Segunda Guerra Mundial, contra o fascismo, e pedindo ao presidente francês que clarifique a sua posição e apele sem ambiguidades a uma "frente republicana".
 
Na capital francesa, a polícia chegou a ser acionada para conter os manifestantes e lançaram granadas de gás lacrimogêneo, além de fazer detenções.
 
Depois da vitória inédita da extrema-direita do partido de Marine Le Pen, a França vive uma série de reações, reuniões e publicações nas redes sociais da esquerda e do centro, que faz apelos à união e mobilização para tentar reverter este resultado no segundo turno, marcado para a próxima semana. Apesar de não ter conseguido a maioria absoluta, o RN, de Le Pen, poderá vir a se tornar a maior força política no Parlamento francês.
 
Em segundo lugar na disputa eleitoral ficou a aliança de esquerda Nova Frente Popular, com cerca de 29% dos votos, distante da aliança de centro-direita Ensemble do presidente Emmanuel Macron, que obteve entre 20,5 e 23%, de acordo com as últimas sondagens.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco