Cadernos

DP+

Blogs

Serviços

Portais

Mundo

Tailândia: Chef espanhol é condenado à prisão perpétua por esquartejar médico

Daniel Sancho, 30 anos, filho do ator Rodolfo Sancho, assassinou o colombiano Edwin Arrieta, em 2 de agosto, em ilha tailandesa. Amigos de vítima falaram ao Correio e expressaram alívio com a justiça

Daniel Sancho, filho do ator Rodolfo Sancho, é escoltado pela polícia, em foto de arquivo

A espera por justiça durou 393 dias e terminou com a condenação à prisão perpétua do chef espanhol Daniel Sancho, 30 anos. Filho de Rodolfo Sancho, um ator conhecido por suas participações em séries de televisão de sucesso na Espanha, ele é assassino confesso do médico colombiano Edwin Arrieta, 45. Em 2 de agosto de 2023, Daniel matou, esquartejou Arrieta e colocou partes do corpo na geladeira e em sacos plásticos descartados em diversos pontos da ilha paradisíaca de Koh Pha Ngan, na Tailândia.

"O demandante está satisfeito com a sentença porque (Sancho) ficará na prisão pelo resto da vida e receberá uma compensação financeira", disse Bussakorn Kaewleeled, advogado da família de Arrieta. O Tribunal Provincial de Koh Samui, ilha vizinha, local do julgamento, entendeu que o assassino premeditou o crime. Daniel adquiriu facas, sacos plásticos e produtos de limpeza, armazenando-os no cômodo onde houve o esquartejamento. 

A 17.883km de Koh Pha Ngan, na cidade colombiana de Santa Cruz de Lorica, no norte do departamento de Córdoba, o clima era de alívio. Apesar de homicídios serem punidos com a pena capital, na Tailândia, a família da vítima alegou motivos religiosos e pediu à Justiça que considerasse a prisão perpétua. O tribunal atendeu à solicitação e determinou a Sancho o pagamento de uma indenização equivalente a R$ 723 mil. A família Sancho vai recorrer da sentença. A defesa alega que ele agiu em legítima defesa, depois que a vítima teria tentado forçar uma relação sexual. 

Edwin Arrieta era cirugião plástico em um hospital de Barranquilla

Segundo Jattin, Edwin deixa um vazio imenso. "Foi meu amigo por toda a vida. Éramos como irmãos. Ele sempre estava pronto para servir à comunidade”, desabafou. "Era um amigo de verdade, um companheiro de viagem incrível, um amigo para começar uma festa. Ele nunca mais voltará.”
 
As informações são do Correio Braziliense. 

Leia a notícia no Diario de Pernambuco