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Americanos começam a votar nas eleições presidenciais

Virgínia, Minnesota e Dakota do Sul iniciaram a votação antecipada de maneira presencial

O dinheiro continua sendo o combustível da campanha

Kamala Harris viajará, nesta sexta-feira (20), ao estado da Geórgia para falar sobre o direito ao aborto, enquanto em outros estados os americanos começam a votar mais cedo, faltando 45 dias para as eleições presidenciais.

 

Seu rival, Donald Trump, viajará a Miami para um evento de arrecadação de fundos fechado à imprensa. 

 

O dinheiro continua sendo o combustível de uma campanha em que se espera que os candidatos gastem um total de 1 bilhão de dólares (5,4 bilhões de reais, na cotação atual). 

 

Desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos, remodelada pelos republicanos, pôs fim à proteção federal ao aborto em junho de 2022, os democratas acreditam que este tema pode lhes render votos. 

 

E Harris sente-se muito mais confortável defendendo o direito de interromper a gravidez do que com outras questões, como a inflação. 

 

Na noite de quinta-feira, a vice-presidente insistiu nesse direito em um evento transmitido ao vivo com a apresentadora Oprah Winfrey, estrela da televisão americana. 

 

Vários artistas a apoiaram durante o "programa-comício", como a cantora Jennifer Lopez e as atrizes Meryl Streep e Julia Roberts.

 

Seria inútil especular sobre o resultado das eleições entre o republicano de 78 anos e a democrata de 59, porque eles estão lado a lado em vários dos sete estados-chave que provavelmente decidirão o resultado.

 

A votar!

 

Entre estes sete campos de batalha eleitorais altamente disputados está a Geórgia, onde Joe Biden venceu em 2020 por menos de 12.000 votos sobre o milionário republicano.

 

Trump está sendo processado neste estado por supostamente exercer pressão para alterar o resultado dessas eleições. 

 

Em Atlanta, capital e maior cidade do estado, Harris discutirá o caso de Amber Thurman, uma mulher cuja morte foi resultado direto das consequências de uma lei draconiana antiaborto, segundo a investigação publicada esta semana pelo site de notícias ProPublica.

 

Como sinal de que a data das eleições se aproxima, três estados — Virgínia, Minnesota e Dakota do Sul — iniciaram a votação antecipada de maneira presencial.

 

O objetivo é melhorar a participação eleitoral, permitindo que as pessoas que não podem fazê-lo por circunstâncias pessoais votem e reduzindo as multidões no dia das eleições. 

 

Outros estados seguirão o exemplo nos próximos dias e semanas.

 

As eleições presidenciais americanas são decididas por sufrágio indireto com diferentes variantes, incluindo o voto por correio, criticado por Trump, que o acusa de ter favorecido uma suposta "fraude" em 2020, da qual nunca apresentou provas. 

 

"É bom votar antecipadamente, para dar às pessoas mais oportunidades de votar. Sou uma grande defensora disso, para que o maior número possível de pessoas votem", disse à AFP Madison Granger, candidata em um distrito local de Arlington, cidade da Virgínia que faz fronteira com Washington. 

 

Em outra assembleia de votação, Michelle Kilkenny, de 55 anos, afirma: "Voto para incentivar as pessoas a votarem. Votar cedo, principalmente no primeiro dia, ajuda a campanha e aumenta o entusiasmo", afirma.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco