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Conselho de Segurança da ONU faz reunião urgente sobre o Líbano

O Egito, Iraque e Jordânia acusaram Israel de estar empurrando o Oriente Médio para uma guerra total

A reunião foi solicitada pela França

Nesta quarta-feira (25) foi marcada uma reunião de urgência no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para discutir a situação do Líbano, onde os ataques israelenses nos últimos dias fizeram cerca de 600 mortos, incluindo 50 crianças, e mais de três mil feridos. Os bombardeios também já causaram meio milhão de deslocados. 

A reunião foi solicitada pela França, membro permanente do Conselho da ONU.

O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah teve inicio com a guerra na Faixa de Gaza, na qual o grupo xiita libanês declarou apoio ao Hamas e aos palestinos.

Mas, a escalada do conflito foi desencadeada recentemente por dois dias consecutivos de explosões simultâneas dos dispositivos de comunicação do grupo, primeiro pagers e depois walkie-talkies. Os ataques foram atribuídos a Israel, que não assumiu a autoria.

Desde então, as forças militares israelenses vem lançando intensos ataques em vários pontos do sul e leste do Líbano, e ainda na capital, Beirute. 

As autoridades israelenses afirmaram ter eliminado vários comandantes do Hezbollah e armazéns de armamento. Por sua vez, o grupo responde com ataques de foguetes e mísseis em direção ao norte de Israel.

No entanto, hoje o grupo xiita pró-iraniano confirmou o disparo de um míssel em Tel Aviv, cujo alvo era o quartel-general da Mossad, a agência de inteligência de Israel. Segundo o governo israelense, o ataque lançado a partir do Líbano fez soar as sirenes na capital do país, mas foi interceptado pela defesa militar e não provocou danos, nem vítimas.

O Egito, Iraque e Jordânia acusaram Israel de estar empurrando o Oriente Médio para uma guerra total e alertaram para as consequências do alargamento do conflito.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco