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Um ano do ataque sem precedentes do Hamas contra Israel

O ataque sem precedentes desencadeou a retaliação militar israelense na Faixa de Gaza

A data de hoje esta sendo marcada por vigílias e protestos mundiais

Esta segunda-feira (7) assinala um ano que o Hamas cometeu aquele que é considerado o mais grave e letal ataque contra Israel. Milhares de homens armados do grupo e da Jhirad islâmica entraram no território e matou mais de 1200 pessoas, a maioria de civis, além de sequestraram 250 israelenses em várias cidades e comunidades no sul do país, próximas a fronteira com a Faixa de Gaza. 

 

O ataque sem precedentes desencadeou a retaliação militar israelense na Faixa de Gaza e o conflito no Oriente Médio se estendeu também para zonas da Cisjordânia, no Líbano e com a ameaça de envolver o Irã.

 

A data de hoje esta sendo marcada por vigílias e protestos mundiais contra a guerra. As famílias dos reféns apelam por um cessar-fogo e a retomada das negociações. Há estimativa é que aproximadamente cem cativos ainda possam estar vivos. 

 

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que vai fazer regressar todos os reféns que ainda estão nas mãos do Hamas em Gaza. “Neste dia, neste lugar, e em muitos outros lugares do nosso país, recordamos os nossos mortos, os nossos reféns, que somos obrigados a trazer de volta, e os nossos heróis que tombaram em defesa da pátria e da nação. Passamos por um terrível massacre há um ano”, declarou em um comunicado divulgado pelo seu gabinete.

“Estamos mudando a realidade da segurança na nossa região, em nome dos nossos filhos e do nosso futuro, para garantir que o que aconteceu a 7 de outubro não volte a acontecer. 

 

Israel está numa guerra pela sua existência, a guerra da ressurreição. O contra-ataque  contra os inimigos do eixo do mal iraniano era uma condição necessária para garantir o futuro e a segurança dos israelenses. Terminaremos a guerra quando completarmos todos os objetivos que estabelecemos: acabar com o governo maléfico do Hamas, devolver todos os reféns a casa, vivos e mortos, impedir qualquer nova ameaça de Gaza a Israel e trazer os residentes do sul e do norte de volta às suas casas em segurança”, indicou Netanyahu.

 

Enquanto isso, o balanço de mais de 41 mil mortos, quase cem mil feridos, milhares de desaparecidos nos escombros, 90% de deslocados no enclave que necessitam de ajuda, além da fome, falta de saneamento, escassez de água e medicamentos, doenças e a destruição de boa parte das infraestruturas mostra a dimensão trágica e catastrófica da situação humanitária de Gaza com um ano de guerra.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco