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Moscou nega telefonema entre Putin e Trump

Porta-voz presidencial da Rússia negou que conversa tenha existido e classificou notícia de jornal norte-americano como pura ficção


O Kremlin garantiu hoje que não houve um telefone entre o líder russo Vladimir Putin e o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, após ser revelada a vitória deste nas eleições norte-americanas. A notícia foi publicada primeiramente na semana passada pelo jornal The Washington Post, divulgando que Trump disse a Putim para não escalar a guerra na Ucrânia. 
 
O porta-voz presidencial da Rússia, Dimitry Peskov, negou que essa conversa tenha existido e classificou a notícia do jornal norte-americano como pura ficção. “Este é o exemplo mais claro da qualidade da informação por vezes publicada, mesmo em publicações com boa reputação. É totalmente incorreta. É pura fabricação; é simplesmente informação falsa”, afirmou Peskov, acrescentando que Putin não tem nenhum plano específico para entrar em contato com o presidente eleito dos EUA.
 
O porta-voz do Kremlin ainda comentou que Putin repetiu na semana passada que estava aberto a todas as negociações com o Ocidente sobre Kiev, mas que nenhum sinal foi enviado. "Se eles ocidentais dizem que os sinais vão chegar, temos de esperar por eles. De momento, não chegou nenhum sinal", indicou Peskov.
 
Mas, Putin parabenizou publicamente Trump pela vitória eleitoral contra Kamala Harris e o considerou corajoso pela sua resposta à tentativa de assassinato num comício eleitoral em julho. 
 
Já um porta-voz da equipe de transição do futuro presidente dos EUA também declarou que não comentava os telefonemas privados entre o presidente Trump e outros líderes.
 
De acordo com a reportagem do Washington Post, Trump tinha lembrado a Putin  a expressiva presença militar que os EUA têm na Europa e manifestado o seu interesse em manter conversações para abordar a resolução do conflito na Ucrânia em breve. 

Durante a campanha eleitoral, o candidato republicano prometeu que iria conseguir um acordo para acabar com a guerra na Ucrânia em apenas 24 horas, mas sem nunca detalhar como o iria fazer.
 
Por enquanto, o presidente dos EUA, Joe Biden, planeja acelerar o envio de armas para a Ucrânia para poder entregar os restantes seis bilhões de dólares de ajuda aprovados pelo Congresso antes do final do seu mandato.

Já Trump, que tomará posse em 20 de janeiro, é bastante crítico em relação ao envio de armamento para o governo de Kiev.

Leia a notícia no Diario de Pernambuco