O Zé está de volta ao cenário que nunca deixou. Um é ligado ao outro umbilicalmente. Zé cometeu uns deslizes tempos atrás.  Ficou na muda. Não expressava opinião.  Estava focado em sair da muda pela porta da frente. Conseguiu. Não foi de todo ruim ter ficado na muda. Coisas que a vida avisa. Ignorar não é bom. 

Zé está determinado no foco presente e futuro. Virou celebridade. Na verdade ele nunca deixou de ser. Está com os pés no chão em suas avaliações. 

No atual momento é interessante ouvir suas palavras. O governo, claro. Diante das dificuldades que estão no cotidiano, melhor ainda. Elas estão anunciando o que virá pela frente . Melhor não ignorar. Zé tem alertado como deverá ser o comportamento governamental desde já. Sua experiência de passado passado é pontual no presente e no futuro. Zé participa de tudo que convidam. Leva safanão de todo lado. Recebe - os de maneira educada. Quem teve oportunidade de ouvir suas conselhos na imprensa, lhe dá razão. 

Zé é cirúrgico quando fala da esquerda, direita e centro. Conhece cada lado e para onde vão . No atual cenário de discussões imensas sobre quem é quem politicamente, esquerda ou direita, Zé já está alertando.  Submerso, pensou . De volta, aponta. Querendo ou não, Zé sabe das coisas. No visível desentendimento na cozinha do governo com seus frequentadores, Zé terá que entrar em ação. Do outro lado da rua, congressistas emitem seus recados. 

Peças não se encaixam. Zé conversa daqui e dali com ampla desenvoltura. Estão acreditando mais nele do que nas palavras de membros do governo. Esses estão dando cabeçadas no próprio campo onde atuam. Bola na própria rede não é de se assustar. Ora, Zé está sendo assediado por qual motivo? Ele está aqui e ali só para passear? De maneira alguma. Zé sabe o que faz. O que vai fazer, idem. Quer ficar só na arquibancada observando seu time. Desce no vestiário na hora em que fizer necessário. 

Até agora não precisou vestir camiseta e entrar em campo. Não vai demorar muito. Do jeito que andam em campo, Zé terá que se mexer mais do que já se mexe. São coisas que estavam previstas no tabuleiro do jogo político. Zé conhece todas essas peças. 

O rei e a dama não estão se encontrando para dar respostas ao que toda sociedade anseia. Por conta disso Zé voltou para dar ajuste na turma. O Brasil não precisa de animosidade política. Não é necessário brigar e discutir acintosamente. Precisamos de equilíbrio para sermos uma nação de primeiro mundo. 

Enfrentamos o problema climático. Sofremos com uma pandemia sem precedentes. Nossa balança comercial está balançando. Temos avanços, claro. Somos um povo aguerrido sempre acreditamos que Deus existe. 

Zé também pensa o mesmo. Certo ele. No final das contas vai sobrar o extintor de incêndio nas suas mãos. 

Acho que será muito breve.