Em entrevista à rádio CBN, o candidato à Presidência do PSL, Jair Bolsonaro, disse que o número de mortos e desaparecidos no período da ditadura militar é comparável ao de vítimas durante o Carnaval. "Desapareceram 400. Morreram pessoas em que circunstâncias? Hoje morre isso no Carnaval e não se fala nada", disparou.
O candidato à Presidência ainda defendeu o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, acusado por crimes de tortura, assassinatos e desaparições forçadas. "[Ele] não teve nenhuma condenação transitada e julgada. Você não pode acusá-lo disso. Agora, o outro lado que cometeu barbaridades vocês nunca condenam".
Ao fazer um discurso contra os votos de pessoas que cometem violência contra adversários dele, Bolsonaro disse que ele é vítima do clima de polarização do País. "Sou vítima daquilo que prego", afirmou.
O candidato voltou a se esquivar da responsabilização dele sobre ataques que teriam sido cometidos por apoiadores dele, como o assassinato do mestre de capoeira Moa do Katendê.
"Foram 48 milhões de pessoas que votaram em mim, você quer que eu me responsabilize por elas?", questionou. "Me desculpa, quem levou a facada foi eu. Lamento isso aí (atos de violência). Condenar, condeno sim."
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