A senadora pernambucana Teresa Leitão (PT) comemorou sua nomeação para compor a equipe de transição do presidente eleito Lula (PT). A petista se soma ao grupo responsável por atualizar-se, em detalhes, sobre a atual situação do país, assim como propor possíveis soluções ao cenário.
“Recebi com muita alegria, claro, é uma honra ter sido escolhida pra um momento tão importante do Brasil. É um trabalho grande, mas a equipe tá muito boa, nós somos 14 pessoas e tem muita multiplicidade, é uma equipe diversa, o que vai nos permitir vários olhares e um bom diálogo na análise do diagnóstico”, declarou Teresa à reportagem do Diario de Pernambuco.
Carro-chefe de sua carreira política, a militância pela educação foi, de acordo com a parlamentar, critério para compor justamente essa área na equipe de transição. A educação é hoje uma das partes mais sensíveis da herança deixada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL). A pasta acumula polêmicas que passam por acusações do ex-ministro da educação Abraham Weintraub às universidades públicas brasileiras, e pelo “escândalo do MEC”, neste ano, em que um grupo de pastores foi acusado de interferir no destino de recursos da pasta, o que causou a renúncia do então ministro da educação Milton Ribeiro.
“Acho que é reestruturar o orçamento, garantir a recuperação da aprendizagem pós pandemia porque Bolsonaro não tratou de um programa na pandemia, muito pelo contrário, quem se ‘virou nos 30’ foram os estados e municípios com as aulas remotas, fazendo suas plataformas, foi um Deus nos acuda pra poder a gente não perder tantos estudantes", afirmou também à reportagem sobre os maiores desafios que a educação brasileira pode enfrentar no primeiro ano do novo governo Lula.
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