APOSENTADORIA
Lewandowski ao receber de volta carteira da OAB: ''Retornando à minha casa''
Por: Correio Braziliense
Publicado em: 12/04/2023 18:03
Presidente da OAB, Beto Simonetti, entregou documento ao ministro aposentado do STF. Após deixar a Corte, Lewandowski volta a se dedicar à advocacia (Crédito: Raul Spinassé/Novo Selo Comunicação) |
O ministro aposentado Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), recebeu, nesta quarta-feira (12), a sua carteira profissional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ele obteve o documento suplementar da seccional do Distrito Federal e a reativação da inscrição por São Paulo, das mãos do próprio presidente nacional da entidade, Beto Simonetti.
Lewandowski, que após se aposentar anunciou que iria voltar a advogar, vai manter o mesmo número do registro inicial, de antes de ingressar na magistratura, em 1990. “Eu retorno à advocacia tal como entrei: sempre pronto a defender valores e princípios, especialmente o valor maior da Constituição, que é a dignidade da pessoa humana, justamente aquilo que os advogados defendem com muito denodo, os direitos fundamentais. Trouxe essa herança da advocacia, busquei preservá-la como magistrado. Volto para defender esses mesmos princípios e valores”, afirmou o ministro aposentado na ocasião.
O presidente da OAB deu as boas-vindas ao, agora, “advogado Ricardo Lewandowski”. O jurista agradeceu e disse que se sentia em casa neste novo ciclo da carreira. “Eu me sinto como se estivesse retornando à minha casa. E eu me sinto muito reconfortado, muito honrado de poder voltar agora para a minha casa que eu jamais deixei”, disse Lewandowski.
Marcus Vinícius Furtado Coêlho, presidente da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais, colegiado o qual Lewandowski fará parte, também esteve presente na entrega da carteira e lembrou a trajetória do ministro aposentado na Suprema Corte. “A advocacia é devedora da jurisdição do ministro Lewandowski. São inúmeros os feitos protagonizados por ele. Me refiro às audiências de custódia, que são uma conquista civilizatória, apoiada pela OAB. O então presidente do CNJ, Lewandowski, dispensando a legislação e aplicando convenções internacionais, determinou a realização das audiências”, disse.
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